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CICLO DE PALESTRAS DISCUTE PRODUÇÃO DA ARTE READYMADE BRASILEIRA
02/11/2017 11:06 em Arte

Artistas, curadores e críticos debatem a ressonância da obra de Duchamp na história da arte nacional. O primeiro ciclo de palestras Ready Made in Brasil: Do readymade à atualidade será realizado no Teatro do SESI-SP, dia 7 de novembro (terça-feira), com entrada gratuita

Créditos: Miguel Rio Branco
Obra "Prato comum com elásticos" (1978), de Waltercio Caldas
Alta | Web

 

 

São Paulo, novembro de 2017 – O artista Waltercio Caldas, o crítico, professor e pesquisador de história da arte Paulo Sérgio Duarte, o curador e ex-diretor do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro Paulo Herkenhoff, a curadora grega Marina Fokidis, o curador da exposição Ready Made in Brasil Daniel Rangel e o professor titular da ECA-USP e coordenador do Grupo de Pesquisa Fórum Permanente Martin Grossmannjá tem encontro marcado no primeiro ciclo de palestras Ready Made in Brasil: Do readymade à atualidade. O evento inédito aconteceno dia 7 (terça-feira), a partir das 17h, no Teatro do SESI-SP, com entrada gratuita.

A partir do mote da exposição Ready Made in Brasil, em cartaz no Centro Cultural Fiesp até janeiro de 2018, todos eles abordam o legado do artista Marcel Duchamp e suas ressonâncias, mantendo sempre uma transversalidade com a história da arte brasileira.

As atividades começam às 17h, com a mesa O pós-Duchamp no Brasil. Daniel Rangel media a conversa entre Waltercio Caldas e Paulo Sérgio Duarte sobre os primeiros reflexos duchampianos no Brasil, principalmente no eixo Rio de Janeiro e São Paulo a partir da década de 1960.

Na sequência, às 19h30, Paulo Herkenhoff e Marina Fokidis comentam a situação da arte contemporânea e os reflexos das ações duchampianas na arte mundial. O bate-papo Arte Hoje, e o pós- pós-Duchamp terá mediação de Martin Grossmann.

As reservas de ingressos para a duas mesas do ciclo, idealizado pela N+1 Arte Cultura, em parceria com oFórum Permanente (grupo de pesquisa vinculado ao Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo) já estão disponíveis no site www.centroculturalfiesp.com.br. O público também poderá retirar os ingressos remanescentes no dia do evento, no balcão da chapelaria do Centro Cultural Fiesp, a partir das 16h.

SOBRE OS PARTICIPANTES
Daniel Rangel
Curador e gestor cultural, Daniel Rangel foi diretor artístico e curador do ICCo (Instituto de Cultura Contemporânea) entre 2011 e 2016; idealizador e diretor artístico do espaço SOSO+ cultura (2010-2011); diretor da DIMUS (Diretoria de Museus do Estado da Bahia) entre 2008 e 2011; assessor de direção do Museu de Arte Moderna da Bahia (2007-2008). Atualmente é sócio da N+1 arte cultura, empresa voltada para a criação e produção de conteúdos artísticos e culturais, pesquisador do Fórum Permanente do IEA/USP, membro individual do IBA (International Biennial Association) e mestrando em artes visuais na Escola de Comunicação e Artes da USP. Idealizou a curadoria de importantes exposições, como Ready Made in Brasil(2017), Luzescrita (2017), REVER_Augusto de Campos (2016), Transit – coleção africana de arte contemporânea (2012), Palavra em Movimento – Arnaldo Antunes (2015). Realizou projetos de curadoria para diferentes Bienais, como 8aBienal Internacional de Curitiba(2015), 15ª e 16ª Bienal de Cerveira – Portugal (2011- 2013), 7ª Bienal de São Tomé e Príncipe (2012) e da 2ª Trienal de Luanda – Angola (2010). Também realizou a curadoria de mostras individuais de importantes artistas, dentre eles: Tunga, Waltercio Caldas, José Resende, Ana Maria Tavares, Eder Santos, Carlito Carvalhosa, Marcos Chaves e Rodrigo Braga. Organizou as publicações Klaxon em RevistaHow to make Biennieal in Contemporary Times e Luzescrita.

Marina Fokidis
Radicada em Atenas, Grécia, Marina Fokidis é curadora e escritora, diretora fundadora e artística de Kunsthalle Athena, e fundadora e diretora editorial da revista bianual de artes e cultura Sul como Estado da Mente. Foi curadora da Terceira Bienal de Arte Contemporânea de Thessaloniki (Grécia) em 2011, comissária e curadora do Pavilhão Grego na 51ª Bienal de Veneza (2003) e chefe do gabinete artístico da Documenta14 em Atenas.

Martin Grossmann
Diretor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo IEA-USP, Martin Grossmann coordena academicamente a Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência e também o Grupo de Pesquisa Fórum Permanente: Sistema Cultural entre o Público e o Privado. É Professor Titular da ECA. Na USP, já exerceu funções como: Vice-Diretor do Museu de Arte Contemporânea MAC-USP (1998-2002); idealizador e Coordenador do Setor Educativo do Museu de Arte Contemporânea (1985-1987). Foi Diretor-Geral do Centro Cultural São Paulo (2006-2010), equipamento cultural da Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo. Grossmann implementou e coordena a plataforma de mediação crítica Fórum Permanente: Museus de Arte, entre o público e o privado.

Paulo Sérgio Duarte
Paulo Sérgio Duarte é crítico, professor de história da arte e pesquisador do Centro de Estudos Sociais Aplicados/Cesap da Universidade Candido Mendes (RJ). Foi Assessor-Chefe do RIOARTE (1983-85) e primeiro diretor geral do Paço Imperial/Iphan, de 1986 a 1990, responsável pela sua implantação como um centro cultural, período em que foram realizadas, entre outras, as exposições Lygia Clark e Hélio OiticicaBrasil HolandêsLasar SegallSergio CamargoMiró e Gaudi. Publicou os livros Anos 60 – Transformações da arte no Brasil [Rio de Janeiro: Campos Gerais, 1998]; Waltercio Caldas [São Paulo: Cosac & Naify, 2001] e Carlos Vergara [Porto Alegre: Instituto Santander Cultural, 2003], além de diversos artigos e ensaios sobre arte moderna e contemporânea, dentre os quais se destacam os estudos A trilha da trama [in: Antonio Dias. Rio de Janeiro: Funarte, 1979]; As técnicas de reprodução e a idéia de progresso em arte [in: Mostra Rio Gravura - Catálogo Geral. Rio de Janeiro: Instituto Municipal de Arte e Cultura – RIOARTE, 1999]; Lasar Segall: O Navio de Emigrantes [in: Nossa História. No. 7. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, maio de 2004], entre outros.

Paulo Herkenhoff
Autor de produção intelectual e atuação em curadoria, crítica e história da arte, referência fundamental para especialistas destas áreas, em âmbitos nacional e internacional, Paulo Herkenhoff é ex-diretor Cultural do Museu de Arte do Rio, o MAR. Foi diretor do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro (2003-2006), curador adjunto no departamento de pintura e escultura do Museu de Arte Moderna de Nova York (1999-2002), curador geral da XXIV Bienal de São Paulo (1997 e 1999). Foi consultor da Coleção Cisneros (Caracas, Venezuela), e da IX Documenta Kassel, na Alemanha (1991). Realizou curadorias como o Pavilhão Brasileiro na 47ª Bienal de Veneza (1997); foi curador geral da 24ª edição da Bienal de São Paulo (1998). Curou também "Lucio Fontana", no Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro e São Paulo (2001) e "Tempo", realizada no Museu de Arte Moderna em Nova York (2002), que reuniu artistas de vários países em torno da temática temporal em suas percepções fenomenológicas e ficcionais. Sua produção bibliográfica contempla a produção de alguns dos mais importantes artistas contemporâneos, como Cildo MeirelesMaria LeontinaAntônio Dias,Beatriz MilhazesEmmanuel Nassar, entre o Silêncio e o Simples, e oferece olhar renovador para a compreensão de produções históricas como em The Contemporary Art of Brazil: Theoretical Constructs e The Theme of Crisis in Contemporary Latin American Art.

Waltercio Caldas
Estudou no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro com Ivan Serpa. É considerado um dos artistas brasileiros de maior renome internacional, tendo exposto em diversos países: Kanaal Art Foundation (Kortrijk, Bélgica, 1991); Stedelijk Museum (Schiedam, Holanda, 1992); Documenta 9 (Kassel, Alemanha, 1992); Centre d'Art Contemporain (Genebra, Suíça, 1993); e Museum of Modern Art (Nova York, EUA, 1993). Integrou as Bienais de São Paulo em 1983, 1987 e 1996 e representou o Brasil nas Bienais de Veneza de 1997 e 2007. Seus trabalhos estão nos acervos dos principais museus do Brasil e do mundo, entre eles, o Museum of Modern Art (Nova York) e a Neue Galerie (Kassel), além dos Museus de Arte Moderna de São Paulo e do Rio de Janeiro. Waltercio teve sua obra analisada em vários livros, tais como, Aparelhos, de Ronaldo Brito (1979),Waltercio Caldas, de Paulo Sergio Duarte (2001), e Salas e Abismos, com textos de Duarte, Paulo Venancio Filho e Sônia Salzstein (2010). É autor de Manual da Ciência Popular (1982, republicado em 2008), Velásquez(1996), e Notas, ( ) etc (2006), entre outros.

Serviço:
1º Ciclo de Palestras Ready Made in Brasil: Do readymade à atualidade
Data e horário: 7 de novembro (terça-feira)
Local: Teatro do SESI-SP (Avenida Paulista, 1313 – em frente à estação Trianon-Masp do Metrô).
Entrada gratuita. Reservas antecipadas de ingressos pelo www.centroculturalfiesp.com.br. Os ingressos remanescentes serão distribuídos no dia do evento, no balcão da chapelaria do Centro Cultural Fiesp, a partir das 16h.

Mesa 1: das 17h às 19h
O pós-Duchamp no Brasil
Com Waltercio Caldas e Paulo Sérgio Duarte | Mediação de Daniel Rangel
Uma discussão sobre os primeiros reflexos duchampianos no Brasil, principalmente no eixo Rio de Janeiro e São Paulo a partir da década de 1960.

Mesa 2: das 19h30 às 21h30
Arte Hoje, e o pós – pós – Duchamp 
Com Paulo Herkenhoff e Marina Fokidis | Mediação de Martin Grossmann
Uma discussão sobre a arte contemporânea e os reflexos das ações duchampianas.

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