China supera os Estados Unidos e torna-se principal destino de produtos da região
30/03/2016 08:10 em Economia e Negócios
País importou quase US$ 200 milhões em produtos da região de Ribeirão Preto em fevereiro de 2016; dados são do Boletim Comércio Exterior do Ceper/Fundace

 

A China superou os Estados Unidos e tornou-se o principal país importador de produtos da região de Ribeirão Preto. De acordo com o Boletim Comércio Exterior do Ceper/Fundace, em fevereiro de 2016, a China importou quase US$ 200 milhões em produtos da região, praticamente o dobro do valor importado pelos Estados Unidos.

O Boletim aponta que o crescimento das exportações de produtos da região para a China é reflexo das exportações de soja produzidas em outras regiões do País e que foram contabilizadas em municípios da região, em especial Sertãozinho.

No município de Ribeirão Preto, entre março de 2015 e fevereiro de 2016, o principal importador dos produtos produzidos na cidade foram os Estados Unidos, com mais de US$ 19 milhões importados.

Até fevereiro de 2014, a Venezuela era o principal mercado comprador dos produtos produzidos na cidade. O país ainda aparece entre os seis principais destinos das exportações de Ribeirão Preto, ao lado de Colômbia, Argentina, Holanda, Angola e Estados Unidos.

PIB – O Boletim Comércio Exterior traz também uma análise da taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos anos dos principais países importadores de produtos produzidos no Brasil, estado de São Paulo e Região Administrativa de Ribeirão Preto. Aparecem na lista Argentina, Chile, China, Japão, México, Holanda e Estados Unidos.

A análise mostra que em 2009, quase todos os países considerados tiveram uma taxa de crescimento do PIB negativo em decorrência da crise mundial, com exceção da China, que manteve forte crescimento.

Entre 2010 e 2014, a maior parte dos países apresentou crescimento positivo do PIB, com exceção do Japão, em 2011, e da Holanda, em 2012 e 2013. Durantes estes quatro anos, o destaque positivo foi a China, que em 2010 chegou a registrar crescimento de mais de 10%.

A expectativa de crescimento do PIB da China para 2016 é de 6,3%, o que tem impactado o preço das commodities. O país pode apresentar uma desaceleração ainda mais forte do seu crescimento nos próximos anos, o que tende a manter baixo o preço das commodities.

Por outro lado, a depreciação do real frente às demais moedas afeta positivamente as exportações brasileiras, o que compensa em parte a queda de preço das commodities e uma economia internacional ainda muito frágil.

O Boletim Comércio Exterior está disponível no site da Fundace:www.fundace.org.br/_up_ceper_boletim/ceper_201603_00199.pdf

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