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Ideias #EmCasaComSesc - 4 a 8 ago
04/08/2020 11:10 em Brasil
 
 
 

SÉRIE IDEIAS #EMCASACOMSESC TRAZ DEBATES SOBRE EDUCAÇÃO INDÍGENA, GAME DESIGN, A IMPORTÂNCIA SOCIAL DAS MULHERES EM COMUNIDADES TRADICIONAIS E O SERVIÇO ASSISTENCIAL NO ENFRENTAMENTO À COVID-19

Entre os dias 4 e 8 de agosto, participam dos debates as nutricionistas Regicely Aline Brandão e Rachel Francischi, os professores Antony Karai Poty, de Língua Guarani na USP, e a indígena Cristine Takuá, as especialistas em game Tainá Felix e Beatriz Blanco, a quilombola Josilana Santos, a cantora e jongueira Lazir Sinva, a caiçara Tatiana Cardoso, e as assistentes sociais Fernanda Almeida, da FAPSS-SP, Luciana da Conceição e Silva, com ampla experiência no SUS, e Mariana Aguiar Bezerra, especialista em Cuidados Paliativos

A série Ideias, transmitida ao vivo sempre às 16h pelo YouTube da instituição, convida pensadores e articuladores sociais de diversas áreas para a troca de experiências e reflexões sobre assuntos da atualidade

 
São Paulo, 31 de julho de 2020 - Com o objetivo de incentivar a reflexão no contexto desafiador em que nos encontramos, a série Ideias, promovida pelo Sesc São Paulo por intermédio de seu Centro de Pesquisa e Formação (CPF), traz a transmissão ao vivo de debates sobre as principais questões que tensionam a agenda sociocultural e educativa atual. Sempre às 16h, as conferências acontecem pelo canal do YouTube do Sesc São Paulo, com participação do público e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Na terça-feira, 4 de agosto, a série traz o debate Alimentação nos primeiros dois anos de vida. Da amamentação à introdução alimentar complementar, a alimentação é parte fundamental e influencia as funções do nosso corpo para o resto da vida. No meio a tantas informações, tarefas e expectativas, como iniciar e manter a amamentação? Quando, como e que tipos de outros alimentos oferecer ao bebê? Para falar deste assunto, participam as nutricionistas Regicely Aline Brandão, bacharel em Gestão de Políticas Públicas e Mestre em Nutrição e Saúde Pública e Rachel Francischi, formada pela USP, mestre em Bioquímica pela Unicamp e atuante em espaços de atendimento humanizado em saúde materno-infantil. A atividade faz parte do projeto em rede "Do Peito ao Prato". Na mediação e apresentação, Mariana Ruocco, nutricionista da Gerência de Alimentação e Segurança Alimentar do Sesc São Paulo.

Quarta-feira, 5, o tema é Educação indígena: Um debate na construção da identidade indígena e os direitos diferenciados. Em 1997, o governo do Estado de São Paulo instituiu a política estadual de educação escolar indígena. O objetivo? Criar uma educação escolar específica, intercultural, diferenciada e bilíngue nas comunidades que vivem em terras indígenas. Em âmbito nacional, essa política pública surgiu em decorrência dos direitos conquistados pelos povos indígenas na Constituição de 1988. Desenvolver o conhecimento de sua própria cultura e da cultura da sociedade envolvente, possibilitando aos jovens indígenas ferramentas de interação e negociação com os poderes públicos e com a sociedade em geral, para melhor defender os seus direitos. Passados 23 anos, quais foram os resultados obtidos? Participam Antony Karai Poty, professor da Língua Guarani na Escola de Psicologia da USP e Guardião da Floresta da Terra Indígena do Jaraguá, e Cristine Takuá, professora indígena, formada em filosofia na Unesp e docente da Escola Estadual Indígena Xeru Ba'e Kua-I, na divisa entre os municípios Bertioga e São Sebastião. A mediação e apresentação será de Mario Barroso, gestor cultural, músico, jornalista e coordenador de programação do Sesc Sorocaba.

No dia 6, quinta-feira, a série Ideias #EmCasaComSesc debate Um Jogar Subversivo: Game design como prática crítica. A produtora de games e arte-educadora Tainá Felix e a professora universitária e pesquisadora Beatriz Blanco, discutem os games como uma forma de desenvolvimento do pensamento crítico sobre o mundo. O quanto podem contribuir para a empatia e a sensibilidade para temas sociais relevantes. Para isso, todos os envolvidos precisam se posicionar e atuar de forma a construir ambientes que vão além da fruição tradicional dos jogos eletrônicos e estar engajados na união do universo dos games às causas sociais, com foco na luta antirracista, na inclusão e representatividade e no combate às novas formas dos movimentos antidemocráticos. A mediação será de Anita Cavaleiro, Educadora de Tecnologias e Artes no Sesc 24 de Maio, e a apresentação ficará com Sabrina da Paixão, historiadora, mestre e doutoranda em Educação e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.

Na sexta-feira, 7 de agosto, acontece o debate sobre Mulheres e Comunidades Tradicionais: territórios e resistência. Um bate-papo sobre a importância social das mulheres em comunidades tradicionais, seus caminhos de resistência e afetos construídos, e os desafios que enfrentam. Participam a quilombola, pedagoga e ativista do movimento negro quilombola e Étnico Territorial, Josilana Santos, a cantora, compositora e jongueira Lazir Sinva, e a caiçara e educadora popular graduada em Ciências Sociais, Tatiana Cardoso. Na mediação e apresentação, Bárbara Esmenia, poeta e integrante do Núcleo Socioeducativo do Sesc 24 de Maio.

Fechando a programação da semana, no sábado, 8, a série debate O Serviço Social no enfrentamento à COVID-19. A pandemia apresenta o aprofundamento de uma crise inédita e grave em todo o mundo, impactando as várias dimensões da vida social. Neste contexto, o/a Assistente Social tem importante atuação na humanização no âmbito da proteção e efetivação de direitos, em especial ao acesso à informação e aos benefícios correspondentes. Participam as assistentes sociais Fernanda Almeida, coordenadora do curso de Pós-Graduação em Serviço Social e Saúde da FAPSS-SP, Luciana da Conceição e Silva, doutoranda e mestre em Serviço Social na PUC-Rio e com ampla experiência no SUS, e Mariana Aguiar Bezerra, especialista em Cuidados Paliativos pela USP, mestranda em Serviço Social pela PUC-SP e atuante em hospital público em São Paulo. A mediação será de Ilda Lopes Rodrigues da Silva, presidente do Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais e a apresentação ficará a cargo de Sandra Carla Sarde Mirabelli, assistente técnica da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc SP e Doutoranda em Serviço Social pela PUC São Paulo.

PROGRAMAÇÃO IDEIAS #EMCASACOMSESC

4/8, terça-feira
Alimentação nos primeiros 2 anos de vida

Nos dois primeiros anos de vida, as transformações vividas são velozes, únicas e excepcionais. A alimentação é parte fundamental deste processo, pois ela influencia as funções do nosso corpo para o resto da vida. A amamentação e a introdução alimentar complementar colocam as famílias diante de grandes desafios e dilemas. No meio a tantas informações, tarefas e expectativas, como iniciar e manter a amamentação? Quando, como e que tipos de outros alimentos oferecer ao bebê?

Esta atividade faz parte do projeto em rede "Do Peito ao Prato" e vai abordar questões relativas ao aleitamento materno e a introdução da alimentação complementar.

Participantes:

Regicely Aline Brandão - nutricionista, bacharel em Gestão de Políticas Públicas e Mestre em Nutrição e Saúde Pública. Membro da Rede IBFAN Brasil, Facilitadora Nacional da Estratégia Amamenta Alimenta Brasil, Consultora em Nutrição na Atenção Básica para municípios.

Rachel Francischi - nutricionista formada pela USP, mestre em Bioquímica pela UNICAMP. Atua na Casa Curumim e na Casa Moara em São Paulo, espaços de atendimento humanizado em saúde materno-infantil.

Mediação e Apresentação:

Mariana Ruocco - nutricionista da Gerência de Alimentação e Segurança Alimentar do Sesc São Paulo.

5/8, quarta-feira
Educação indígena: Um debate na construção da identidade indígena e os direitos diferenciados

Em 1997, a partir da demanda de lideranças indígenas e indigenistas, o governo do Estado de São Paulo instituiu a política estadual de educação escolar indígena. Esta política objetivou criar nas comunidades que vivem em terras indígenas, uma educação escolar específica, intercultural, diferenciada e bilíngue. A educação escolar indígena surgiu como política pública em âmbito nacional em decorrência dos direitos conquistados pelos povos indígenas na Constituição de 1988. A criação de escolas indígenas objetiva contribuir para que os estudantes indígenas desenvolvam o conhecimento de sua própria cultura e também conheçam a cultura da sociedade envolvente. Para as lideranças, aprender a cultura da sociedade envolvente possibilitaria aos jovens indígenas ferramentas de interação e negociação com os poderes públicos e com a sociedade em geral, para melhor defender os seus direitos.

Passados 23 anos de implantação desta política, quais foram os resultados obtidos? A escola indígena em São Paulo está conseguindo o objetivo de formar verdadeiros cidadãos indígenas? Em relação ao povo Guarani, a escola tem contribuído para o fortalecimento de seu modo de vida próprio, o nhande reko? Tem fortalecido o uso da língua materna? Tem contribuído para as crianças e jovens guarani valorizem a sua própria identidade e se reconheçam como integrantes de um povo diferenciado que funda sua vida nos princípios ancestrais que continuam sendo repassados de geração a geração pelos xeramõi e xejaryu, os mais velhos e as mais velhas? Quais são os desafios que se colocam para as comunidades, os professores e estudantes guarani, num contexto que os povos indígenas sofrem graves ameaças e ataques aos seus direitos e aos seus territórios, que podem colocar em risco a sua própria sobrevivência como povo originário?

Participantes:

Antony Karai Poty, Professor Eventual, Escritor. Guardião da Floresta da Terra Indígena do Jaraguá. Graduando em Direito. Professor da Língua Guarani na Escola de Psicologia da USP.

Cristine Takuá, professora indígena, formada em filosofia na UNESP - Marilia. Ministra aulas de filosofia, sociologia, história e geografia na EE Indígena Xeru Ba'e Kua-I, DER Santos, pertencente à Terra Indígena Ribeirão Silveira, na divisa entre os municípios Bertioga e São Sebastião.

Mediação e Apresentação:

Mario Barroso, gestor cultural, músico, jornalista e coordenador de programação do Sesc Sorocaba.

6/8, quinta-feira
Um Jogar Subversivo: Game design como prática crítica

Games são uma forma de desenvolvimento do pensamento crítico sobre o mundo ao nosso redor e podem desenvolver a empatia e a sensibilidade para temas sociais relevantes. Para isso todos os envolvidos precisam se posicionar e atuar de forma a construir ambientes que vão além da fruição tradicional dos jogos eletrônicos. Nessa luta a palavra perfeita, que une o universo dos games às causas sociais, é engajamento e esse encontro trará especialistas que discutirão a importância de iniciativas com foco na luta antirracista, na inclusão e representatividade e no combate às novas formas dos movimentos antidemocráticos.

Participantes:

Tainá Felix - produtora de games e arte-educadora. Seu foco de atuação é sobre o lugar de fala das minorias representativas a partir do processo de construção de jogos digitais diversos, propondo um mapeamento contínuo e reconhecimento mútuo dos desenvolvedores fora do padrão masculino heteronormativo branco. Como educadora, seu foco é na mediação em espaços de construção de conhecimento com videogames, promovendo jogos independentes fora do padrão comercial.

Beatriz Blanco - professora universitária e pesquisadora da área de game design. Sua pesquisa se dá na área dos jogos digitais e diversidade, focando no game design como prática crítica e nos limites das possibilidades dos jogos eletrônicos como vetores de mudanças sociais

Mediação:

Anita Cavaleiro - educadora, curadora e pesquisadora. Sua pesquisa foca especialmente nos jogos experimentais independentes e na criação de comunidades de desenvolvedores, focando na relação entre os jogos e a educação formal e não-formal. Educadora de Tecnologias e Artes no Sesc 24 de Maio.

Apresentação:

Sabrina da Paixão - historiadora, mestre e doutoranda em Educação. Pesquisadora do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.

7/8, sexta-feira
Mulheres e Comunidades Tradicionais: territórios e resistência

Bate-papo sobre a importância social das mulheres em comunidades tradicionais, seus caminhos de resistência e afetos construídos, e os desafios que enfrentam.

Participantes:

Josilana Santos - quilombola, pedagoga, afroreligiosa, ativista do movimento negro quilombola e Étnico Territorial, feminista negra, Presidente do Quilombo de Santa Luzia do Maruanum - Amapá.

Lazir Sinva - cantora, compositora, jongueira e coordenadora artística do Jongo da Serrinha. Membro da família Oliveira, sobrinha-neta da Tia Maria do Jongo, Tia Eulália e Sebastião de Oliveira (Tio Molequinho), mestres fundadores da Escola de Samba Império Serrano.

Tatiana Cardoso - caiçara da Enseada da Baleia, na Ilha do Cardoso (SP). Graduada em Ciências Sociais e educadora popular, desenvolve projetos e estudos sobre tradição, fortalecimento feminino e conservação ambiental.

Mediação e Apresentação:

Bárbara Esmenia, poeta, curinga de Teatro das Oprimidas e integrante do Núcleo Socioeducativo do Sesc 24 de Maio.

8/8, sábado
O Serviço Social no enfrentamento à COVID-19

A pandemia COVID-19 apresenta o aprofundamento de uma crise inédita e grave mundial assumindo particulares contornos e impactando as várias dimensões da vida social. Neste contexto, o/a Assistente Social tem importante atuação na humanização no âmbito da proteção e efetivação de direitos, em especial ao acesso à informação e aos benefícios correspondentes.

Participantes:

Fernanda Almeida - assistente social, coordenadora do curso de Pós-Graduação em Serviço Social e Saúde da FAPSS-SP. Atua na Rede Pública de Saúde (SUS) em Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD). Psicanalista em Formação, do Curso de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.

Luciana da Conceição e Silva - doutoranda e mestre em Serviço Social na PUC - Rio. Assistente social com experiência nos vários níveis de atenção do SUS.

Mariana Aguiar Bezerra - assistente social graduada pela UNESP, especialista em Cuidados Paliativos pela USP, mestranda em Serviço Social pela PUC-SP e pós-graduanda em Gênero e Sexualidade pela UERJ. Atua num hospital público na cidade de São Paulo.

Mediação:

Ilda Lopes Rodrigues da Silva - assistente social, mestre em Serviço Social PUC-Rio, Livre Docente em Serviço Social UGF, professora da PUC-Rio, assessora de Ética em Pesquisa da PUC-Rio, presidente do Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviços Sociais.

Apresentação:

Sandra Carla Sarde Mirabelli - assistente técnica da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc SP. Doutoranda em Serviço Social pela PUC São Paulo.

+ SESC NA QUARENTENA

Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.

+ SESC DIGITAL

A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado.

Saiba +: Sesc Digital
 
   


 









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