CineSesc premia artistas do cinema nacional e internacional em live especial da 46ª edição do Festival Sesc Melhores Filmes
20/08/2020 10:52 em Cinema
 
 
 



Prevista para abril deste ano, a premiação do festival acontece ao vivo no próximo dia 19, em uma versão online no canal do CineSesc no Youtube, com apresentação da atriz Karine Teles e participação de premiados

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São Paulo, 14 agosto de 2020 - O mais longevo festival de cinema de São Paulo terá uma edição especial este ano, apenas online, por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus. Tradicionalmente realizado no mês de abril, o Festival Sesc Melhores Filmes começa no próximo dia 19, quarta-feira, com a cerimônia de premiação dos filmes mais votados do último ano. Em transmissão ao vivo, a partir de 19h30, no canal do CineSesc no YouTube (youtube.com/cinesesc), o evento que visa homenagear o cinema nacional e mundial, os profissionais do audiovisual e o público terá apresentação da atriz Karine Teles. A live será aberta ao público e gratuita, sem necessidade de cadastro.

Diretamente de sua casa, no Rio de Janeiro, Karine Teles - que recebeu os prêmios de Melhor Atriz Nacional e Melhor Roteiro em 2019, pelo filme Benzinho, de Gustavo Pizzi - vai anunciar os vencedores deste ano e ainda bater um papo com alguns premiados. Também participam da cerimônia os jornalistas e críticos de cinema Flávia Guerra, Thiago Stivaletti e a cineasta Viviane Ferreira, que aquecem a premiação comentando sobre os filmes mais votados de 2019. Os vencedores serão conhecidos apenas na transmissão e, após a live, o site do Festival, melhoresfilmes.sescsp.org.br, publica a lista completa dos premiados e disponibiliza uma versão digital do catálogo com informações dos filmes mais votados pelo público e pela crítica.

Após a cerimônia, e abrindo a 46ª edição do Sesc Melhores Filmes, o público poderá assistir gratuitamente à primeira exibição, única e exclusiva, do filme Meu Nome é Bagdá, de Caru Alves de Souza, agraciado pelo júri na mostra Generation, dedicada a obras que retratam a juventude, do Festival de Cinema de Berlim.

Criado em 1974, o Festival Sesc Melhores Filmes é o primeiro festival de cinema de São Paulo. Ele oferece ao público a oportunidade de ver ou rever o que passou de mais significativo pelas telas da cidade. Sua programação é escolhida democraticamente pelo público e pela crítica. Os filmes que participaram da votação deste ano foram aqueles lançados comercialmente nas salas de cinema de São Paulo em 2019.

Para esta edição especial online, a equipe do festival preparou um recorte com alguns dos filmes mais votados pelo público e pela crítica que estariam na programação da edição presencial do Melhores. O público poderá ver e rever gratuitamente filmes como o polonês Guerra Fria, de Paweł Pawlikowski , o dinamarquês Rainha de Copas, de May el-Toukhy, e o sueco Border, de Ali Abbasi, além dos nacionais Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Greta, de Armando Praça, Torre das Donzelas, de Susanna Lira, e Divino Amor, de Gabriel Mascaro. Eles estarão agrupados em sessões especiais, com exibições únicas, disponíveis on demand por 24h, uma semana a até um mês, na plataforma do Sesc Digital. Para assistir basta acessar sescsp.org.br/cinemaemcasa.



"Há anos o Festival Sesc Melhores Filmes reúne trabalhos selecionados por um júri composto por críticos e pelo público, premiando em pé́ de igualdade seus favoritos. Excepcionalmente, esse exercício de inteligência e prazer precisa encontrar e oferecer outras formas de fruição e discussão, adaptados ao momento atual de pandemia, para continuar sendo esse espaço de construção do livre pensar, de lapidação do gosto estético e da argumentação publica, com responsabilidade e segurança", explica Danilo Santos de Miranda, diretor regional do Sesc São Paulo.

Programação 46º Festival Sesc Melhores Filmes

Para assistir acesse sescsp.org.br/cinemaemcasa

Ou ainda melhoresfilmes.sescsp.org.br

[Sessão Única]

19/8, QUARTA - 21h

Meu nome é Bagdá

(Dir.: Caru Alves de Souza, Brasil, 2020, 99min, Ficção)

Bagdá (Grace Orsato) é uma jovem skatista de 16 anos que passa os dias ao lado dos amigos, fazendo manobras na pista local, fumando maconha e jogando baralho. Aos poucos, ela se aproxima de Vanessa (Nick Batista), estimulada a participar do grupo. Juntas, elas conhecem outras meninas skatistas e estreitam laços de amizade.

23/8, DOMINGO - 20h

Bacurau

(Dir.: Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelles, Brasil, França, 2019, 131 min, Ficção, 16 anos)

Num futuro recente, Bacurau, um povoado do sertão de Pernambuco, some misteriosamente do mapa. Quando uma série de assassinatos inexplicáveis começam a acontecer, os moradores da cidade tentam reagir. Mas como se defender de um inimigo desconhecido e implacável? Vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Cannes. Vencedor de Melhor Filme da Competição Internacional Cinemasters no Festival de Munique.

[Disponíveis por 24h]

20/8, QUINTA

Greta

(Dir.: Armando Praça, Brasil, 2019, 97 min, Ficção, 18 anos)

Pedro (Marco Nanini), um enfermeiro homossexual de 70 anos e fervoroso fã de Greta Garbo, precisa liberar uma vaga no hospital onde trabalha para Daniela (Denise Weinberg), sua melhor amiga. Para salvar Daniela, ele decide ajudar Jean, um jovem que acaba de ser hospitalizado e algemado por ter cometido um crime. Pedro o ajuda a fugir e o esconde em sua própria casa até que ele se recupere. Nesse período, eles se envolvem afetiva e sexualmente. Essa relação será essencial para que Pedro sobreviva à perda de Daniela, mas também para que gere mudanças surpreendentes em si mesmo e no modo como ele lida com a solidão.

21/8, SEXTA

Elegia de um crime

(Dir.: Cristiano Burlan, Brasil, 2019, 92 min, Documentário, 14 anos)

Uberlândia, Minas Gerais, 24 de fevereiro de 2011. Isabel Burlan da Silva, mãe do diretor, é assassinada pelo parceiro. Elegia de um crime encerra a "Trilogia do luto", que aborda a trágica história da família. Diante da impunidade, o filme mergulha numa viagem vertiginosa para reconstruir a imagem e a vida de Isabel. Vencedor dos prêmio ABD-SP e EDT de Melhor Documentário no 23º Festival Internacional de Documentários: É Tudo Verdade.

22/8, SÁBADO

Divino amor

(Dir.: Gabriel Mascaro, Brasil, 2019, 101 min, Ficção, 18 anos)

Brasil, 2027. Uma devota religiosa usa seu ofício num cartório para tentar dificultar os divórcios. Enquanto espera por um sinal divino em reconhecimento aos seus esforços, é confrontada com uma crise no seu casamento que termina por deixá-la ainda mais perto de Deus. Premiado como Melhor Filme e Melhor Atriz no Festival de Cinema Luso Brasileiro Santa Maria da Feira e com o prêmio FEISAL em Guadalajara. O filme estreou mundialmente no Festival de Sundance e logo depois participou da Mostra Panorama no 69º Festival de Berlim.

23/8, DOMINGO

Los Silencios

(Dir.: Beatriz Seigner, Brasil, Colômbia, França, 2017, 89 min, Ficção, 14 anos)

Amparo (Marleyda Soto) e seus filhos Nuria e Fábio chegam a uma pequena ilha no meio da Amazônia, na fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, fugindo do conflito armado colombiano, onde o pai (Enrique Diaz) e a filha do casal desapareceram. Certo dia, ele reaparece na nova casa de palafitas. A família é assombrada por esse estranho segredo e descobre que a ilha é povoada por fantasmas.

[Disponíveis por 7 dias]

20 a 26/8, QUINTA À QUARTA

Inferninho

(Dir.: Guto Parente, Pedro Diógenes, Brasil, 2018, 82min, Ficção, 12 anos)

Deusimar é a dona do Inferninho, bar que é um refúgio de sonhos e fantasias. Ela quer deixar tudo para trás e ir embora para um lugar distante. Jarbas, o marinheiro que acaba de chegar, sonha em ancorar e fincar raízes. O amor que nasce entre os dois vai transformar por completo o cotidiano do bar.

Torre das Donzelas

(Dir.: Susanna Lira, Brasil, 2018, 97 min, Ficção, 14 anos)

Há desejos que nem a prisão e nem a tortura inibem: liberdade e justiça. Há razões que nos mantêm íntegros mesmo em situações extremas de dor e humilhação: a amizade e a solidariedade. Torre das Donzelas conta a história de um grupo de mulheres presas políticas que ocupou uma cela no presídio Tiradentes, como a advogada Rita Sipahi, a Ministra Eleonora Menicucci e a Presidente Dilma Rousseff, entre várias outras.

Chuva é cantoria na aldeia dos mortos

(Dir.: João Salaviza, Renée Nader Messora, Brasil, Portugal, 2018, 114 min, Ficção, Livre)

Ihjãc é um jovem da etnia Krahô, que mora na aldeia Pedra Branca, em Tocantins. Após a morte do pai, ele se recusa a se tornar xamã e foge para a cidade. Longe de seu povo e da própria cultura, Ihjãc enfrenta as dificuldades de ser um indígena no Brasil contemporâneo. Prêmio Especial do Júri na Mostra Un Certain Regard, do Festival de Cannes.

No Coração do Mundo

(Dir.: Gabriel Martins, Maurílio Martins, Brasil, 2019, 120 min, Ficção, 16 anos)

Na periferia de Contagem, Marcos busca uma saída para sua rotina de bicos e pequenos delitos. Surge uma oportunidade arriscada, mas que pode solucionar todos os seus problemas. Para isso, ele precisa convencer sua namorada, Ana, a se juntarem a Selma e executarem o plano que pode mudar suas vidas para sempre.

[Disponíveis por 30 dias]

20/8 a 20/9

Guerra Fria

(Dir.: Pawel Pawlikowski, Polônia, Reino Unido, França, 2018, 78 min, Ficção, 14 anos)

Durante a Guerra Fria entre a Polônia stalinista e a Paris boêmia dos anos 50, um músico amante da liberdade e uma jovem cantora com histórias e temperamentos completamente diferentes vivem um amor impossível.

Rainha de Copas

(Dir.: May el-Toukhy, Dinamarca, Suécia, 2019, 128 min, Ficção, 18 anos)

Anne é uma advogada do direito das crianças e dos adolescentes. Acostumada a lidar com jovens complicados, ela não tem muitas dificuldades para estreitar laços com seu enteado Gustav, filho do primeiro casamento de seu marido Peter, que acaba de se mudar para sua casa. No entanto, a relação que deveria ser maternal se torna romântica, envolvendo Anna em uma situação complexa, arriscando a estabilidade tanto de sua vida pessoal quanto profissional.

Border

(Dir.: Ali Abbasi, Suécia, 2018, 108 min, Ficção, 16 anos)

Tina (Eva Melander) é uma policial que trabalha no aeroporto fiscalizando bagagens e passageiros. Depois de ser atingida por um raio na infância, ela desenvolveu uma espécie de sexto sentido, fazendo com que seja capaz de "ler as pessoas" apenas pelo o olhar. Isso sempre representou uma vantagem na sua profissão, mas tudo muda quando ela identifica um criminoso em potencial e não consegue achar provas para justificar sua intuição. Após o episódio, ela passa a questionar seu dom, ao mesmo tempo em que fica obcecada em descobrir qual o verdadeiro segredo de Vore (Eero Milonoff), seu único suspeito não legitimado.

Cine São Paulo

(Dir.: Ricardo Martensen, Felipe Tomazelli, Brasil, 2017, 77 min, Documentário, Livre)

Seu Chico cresceu brincando no cinema de seu pai, um majestoso prédio construído em 1910, na cidade de Dois Córregos. Uma vida que sempre girou em torno da telona, sua paixão. Interditado pela justiça por problemas de segurança, o local passa por uma complexa reforma para voltar a funcionar.

CINESESC

Um dos cinemas de rua mais queridos da cidade, o CineSesc iniciou seu funcionamento em 21 de setembro de 1979, no número 2075 da rua Augusta, na cidade de São Paulo, e se dedica à missão de fomentar a difusão do cinema de qualidade, exibindo obras que muitas vezes ficam fora do circuito comercial nas salas de cinema e plataformas online. Sua programação inclui grandes e pequenas produções do mundo todo.



Além de integrar o corpo de curadores em mostras especiais, o CineSesc também recebe festivais importantes do calendário cinematográfico paulistano, como a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival Mix Brasil e o Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo, entre outros. O cuidado com a programação tem reconhecimento do público e da crítica, que o elegeu, por diversas vezes, a melhor sala especial de cinema na cidade de São Paulo.

Série Cinema #EmCasaComSesc

Desde o início de junho, o CineSesc realiza a série Cinema #EmCasaComSesc, em sua plataforma sescsp.org.br/cinemaemcasa, com estreias semanais. A iniciativa de oferecer filmes em streaming em sua nova plataforma digital reforça os aspectos que ancoram a ação institucional do Sesc São Paulo, garantindo o acesso a conteúdos da cultura a variados públicos. Com maior presença no ambiente online, o Sesc amplia sua ação de difusão cultural, de maneira acessível e permanente. O público ganha assim mais um espaço para contemplar, descobrir e redescobrir o cinema, a partir de grandes obras selecionadas, disponibilizadas online e gratuitamente.

Os filmes ficam disponíveis por um período determinado, com alterações e novas estreias semanais a cada quinta-feira (considerando a semana de cinema de quinta à quarta-feira). Há ainda possibilidade de prorrogação da exibição, conforme a demanda do público, além de sessões especiais por períodos menores (como 24h, por exemplo). A curadoria do Cinema #EmCasaComSesc conta com a experiência do CineSesc, que segue fechado desde o mês de março, por conta da crise causada pelo novo coronavírus.

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Fase Beta

As versões da plataforma do Sesc Digital encontram-se em fase beta, ou seja, novidades e melhorias serão implementadas a partir das interações que se desenvolverem entre o público e os recursos. Além disso, o catálogo será expandido periodicamente, englobando novas temáticas e linguagens.

+ Sesc na Quarentena

Durante o período de distanciamento social, em que as unidades do Sesc no estado de São Paulo permanecem fechadas para evitar a propagação do novo coronavírus, um conjunto de iniciativas garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.

+ Sesc Digital

A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado. Por essa razão, o Sesc apresenta o Sesc Digital, sua plataforma de conteúdo!

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