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Fundação Bienal de São Paulo anuncia Ciclo Bienal dos Índios em sua última semana
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Fundação Bienal de São Paulo anuncia Ciclo Bienal dos Índios em sua última semana
30/11/2021 13:14 em Arte
No dia 2/12, artistas indígenas se reúnem para apresentar rituais e ativações de obras em homenagem a Jaider Esbell; programação é inteiramente gratuita
Ciclo Bienal dos Índios
Iniciado em outubro, o ciclo de programas públicos Bienal dos Índios, iniciativa conjunta da Fundação Bienal de São Paulo, MAM São Paulo e Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea, foi temporariamente suspenso em respeito ao luto de seus participantes após o falecimento de Jaider Esbell, idealizador do programa e importante articulador da arte indígena contemporânea no Brasil. Após conversas com os convidados que integram esse programa, no dia 2 de dezembro, quinta-feira, a 34ª Bienal convida para um dia de encontros que homenageiam a vida de Esbell e manifestam a importância da continuidade dos caminhos que se alargaram com sua obra e sua postura como promotor da arte indígena contemporânea. Confira a programação abaixo:
17h: Daiara Tukano convida Cristine Takuá, Carlos Papa, Denilson Baniwa e Bú'ú Kenedy para ativação de sua obra Dabucuri no céu
Os convidados irão se reunir e alternar suas vozes e seus cantos ocupando o centro da instalação de Daiara Tukano.
Duração aproximada: 120 minutos
Onde: obra Dabucuri no céu [3º pavimento]
19h: Fala-performance de Gustavo Caboco junto à obra Extensão Wapichana
O artista trará fragmentos de textos e falas que ecoam sua trajetória recente e seus diálogos com Jaider Esbell.
Duração aproximada: 30 minutos
Onde: obra Extensão Wapichana [2º pavimento]
19h30: Apresentação de Xondaro Kuery Kaguy Ijá [Guerreiros Guardiões da Floresta]
A representação do Ritual Xondaro compreende o nhande rekó (modo de vida e cultura) do povo Guarani Mbya. É um jeroky (dança) também realizado fora da Opy (casa de reza). Uma técnica corporal embalada em um ritmo onde se ensina a defesa e o fortalecimento do corpo e do espírito do xondaro (guerreiro) que dança ao som do Mbaraká (violão), do rave’i (rabeca) e do angu apu (tambor).
O ritual Xondaro é um treinamento que os antigos faziam para ter reflexos e resistência, uma dança para aprender a lutar, uma preparação para a guerra, para proteger o povo Guarani dos ataques dos juruá (homem branco) e também para viver harmoniosamente com a família natureza. Ao Ritual se seguirá uma fala do grupo Xondaro Kuery Kaguy Ijá [Guardiões da Floresta], formado por guerreiros do povo Guarani Mbya da Terra Indígena Jaraguá, localizada em São Paulo (SP).
Duração aproximada: 60 minutos
Onde: obra deposição [1º pavimento]
34ª Bienal de São Paulo - Faz escuro mas eu canto
de 4 de setembro a 5 de dezembro de 2021
ter, qua, sex, dom e feriados: 10h - 19h (entrada até 18h30)
qui, sáb: 10h - 21h (entrada até 20h30)
fechado às segundas
entrada gratuita
acesso mediante apresentação de comprovante de vacinação contra Covid-19, impresso ou on-line
Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera
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