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O Museu de Arte Moderna de São Paulo lança programação educativa para o mês de fevereiro
03/02/2022 11:20 em Arte

A programação inclui atividades inspiradas pelo centenário da semana de 22 e pelas festas de Carnaval

 

 

Link para mais imagens em altaCrédito: Educativo MAM

 

Ao longo do mês de fevereiro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) apresenta oficinas, visitas, conversas e encontros que contam com acessibilidade e diversidade. As atividades são gratuitas, presenciais e virtuais, com inscrição pelo site do museu. A programação oferece formações que acontecem pelas plataformas digitais com o intuito de abordar temas relacionados à acessibilidade e arte, corpos e suas representatividades, tradições e cultura brasileira.

A programação também reúne importantes encontros voltados para o centenário de Arte Moderna de 22, com aulas públicas de teatro com o grupo Núcleo Barro 3Uma semana para a Arte Moderna, um encontro virtual com o educador Uila, Novos Cartazes para Semana de 22 para as crianças soltarem a criatividade, e para finalizar, a Intervenção Poética Musical, encontro presencial com a Cia Cabelo de Maria, inspirado nas obras de grandes artistas que estiveram presentes na Semana de Arte Moderna.

O MAM recebe também uma série de atividades festivas sobre o Carnaval, com roda de conversa que aborda os costumes e cultura brasileira, mediada por Uila, Oficina de Máscaras Carnavalescas e a oficina Mudando da Cintura pra Baixo, que convida o público a soltar a imaginação através de desenhos, esculturas e colagens.

 

Confira a programação completa

02/02 (qua) às 15h

Formação em arte e acessibilidade

Livreto de Dobras, oficina com Coletivo Mão Dupla

Atividade virtual no Zoom, para professoras(es), educadora(es), pesquisadoras(es) e estudantes. Com inscrição prévia.

Com intérprete de Libras.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após o evento, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Oficina em dois encontros de formação com o Coletivo Mão Dupla. No primeiro encontro (26/01), será realizada uma apresentação de referências visuais e experimentações do coletivo. No segundo encontro (02/02), os participantes aprenderão possibilidades de dobras para fazer o próprio livreto artístico. A ideia é aproveitar as dobras no papel para criar movimento, sobreposições, encaixes, sequências e diferentes possibilidades com desenhos que façam referência a sinais da Libras ou não, misturando palavra e imagem, datilologia e sinal.

Cada participante pensará num sinal ou imagem que tem afeto.

Materiais necessários: papel (sulfite ou folha de caderno), tesoura e algum material para desenho, como lápis, caneta, etc.

 

Coletivo Mão Dupla é o trânsito entre língua de sinais e artes visuais. É um coletivo de artistas surdos e ouvintes que desenvolve pesquisas teóricas e práticas através da visualidade. Com o objetivo de propor encontros entre surdos e ouvintes, divulgar a Libras e as culturas surdas, cultivar a acessibilidade na cultura para além dos eixos centrais e estimular a produção artística de pessoas surdas, realiza diversas ações. Dentre elas, publicações, oficinas, murais, poesias, Slam e rodas de conversa. Em 2019, o projeto foi contemplado pelo edital Aluno-Artista do SAE-Unicamp, e em 2020 realizou uma parceria com o projeto Ainda Algo Antes de Deitar, de Lucas Michelani, pelo ProAC. Em 2021 participou da programação artística do Festival de Culturas Surdas do Itaú Cultural.

 

Bruno Vital, surdo, é formado em artes visuais, com curso de extensão em Culturas Surdas na Contemporaneidade: Criações e Vivências Artísticas (2019), promovido pelo Itaú Cultural em parceria com o Instituto Singularidades. Foi educador de acessibilidade no Sesc Belenzinho (2015) e participou como educador de acessibilidade cultural em diversas instituições culturais como como Sesc SP, Fundação Bienal, Instituto Tomie Ohtake e MIS SP. Atua no desenvolvimento de ações colaborativas, tendo realizado a exposição Utopias fragmentadas: anomalias cotidianas, na Comuna Sagaz (São Paulo). É artista integrante do coletivo Mão Dupla.

 

João Pedro Acciari, surdo de nascença e usuário de implante coclear desde os 5 anos de idade, cresceu convivendo com a família e amigos ouvintes, até que aos 17 anos teve contato melhor com a língua de sinais (Libras), ficou fluente e começou a transitar entre os universos ouvinte e surdo. Desde criança gosta de desenhar, pintar, e todos os tipos de artes. Formado em Design Gráfico desde 2019, atualmente trabalha na área e também como ilustrador.

Link de inscrição

03/02 (qui) às 16h

Contatos com a arte (Volta às aulas) + Arte e Ecologia

Saberes da floresta, formação para educadores com Cristine Takuá

Atividade virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com inscrição prévia.

O link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência do evento.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após o evento, com comprovante de inscrição em anexo.

 

A educadora indígena, filósofa e artesã Cristine Takuá propõe a formação de educadores para a ampliação dos saberes sobre os povos originários, a diversidade de suas cosmovisões e suas formas de bem-viver junto à natureza, problematizando as práticas de ensino-aprendizagem a partir dos valores dos direitos humanos e socioambientais. Neste encontro virtual com Takuá, será abordada a relação das crianças com a natureza nas comunidades indígenas a partir do compartilhamento de experiências práticas de ensino-aprendizagem das temáticas indígenas em ambientes educacionais formais e não-formais, com apresentação de conhecimentos introdutórios sobre as múltiplas realidades dos povos indígenas no Brasil.

Cristine Takuá é professora indígena. Formada em Filosofia pela UNESP (Marília, SP), ministra aulas de Filosofia, Sociologia, História e Geografia na EE Indígena Txeru Ba’e Kua-I, DER Santos, pertencente à Terra Indígena Ribeirão Silveira, que se localiza na divisa dos municípios de Bertioga e São Sebastião.

Link para inscrição

04/02 (qui) às 16h

Contatos com a arte (Volta às aulas)

Visita virtual Samson Flexor com educativo mam

Atividade virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com inscrição prévia.

O link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência do evento.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após o evento, com comprovante de inscrição em anexo.

A partir da exposição em cartaz “Samson Flexor: Além do Moderno” entraremos em contato com as obras dispostas na mostra que percorrem diferentes fases deste artista, reconhecido como precursor da abstração geométrica no Brasil e fundador do Atelier Abstração. Esta visita faz parte de uma apresentação de possibilidades de relação com o museu no virtual, pensando a mediação e o trabalho educativo em plataformas digitais.

Link para inscrição

05/02 (sáb) às 15h

Família MAM

Pintura viva na paisagem com Yasmim Flores e Jadde Flores

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

A instalação PINTURA VIVA é uma atividade coletiva em que crianças de diferentes idades são instigadas a colorir a paisagem com tules e filós. A partir dos materiais oferecidos, as crianças buscam soluções para construir o que desejam criar em grupo. Organizando ações através da música e brincadeiras, naturalmente se estabelece um vínculo entre as crianças e com o meio ambiente. Os diálogos que surgem com a construção de cabanas, ninhos, lugares de aconchego, expressam a vontade de comunicar e transformar através da arte. A proposta é livre, de caráter vivencial que estimula a imaginação, a musicalidade e a criatividade. A atividade se inicia com um cortejo conduzido pelas artistas, onde elas convidam os participantes a entrarem na brincadeira. Escolhermos juntos o local onde iremos construir nossa instalação, apresentamos os materiais e colocamos a mão na massa! Após a montagem, vamos brincar, tocar e dançar para ativar a nossa grande obra de arte!

Materiais: disponíveis no local

Yasmim Flores é artista visual e arte-educadora. Vive e trabalha entre Rotterdam, Holanda e São Paulo, Brasil. Sua pesquisa busca a integração das diferentes linguagens como o desenho, a pintura, a dança, teatro, música e instalações cenográficas. Graduada em Artes Plásticas na FAAP - SP, efetuou complementação de estudos na École Nationale de Beaux-Arts (ENSBA) em Paris, em 2009. Estudou Direção de Arte e cinematografia e atua na área da cenografia e ilustração em projetos musicais. Especializou-se no Laboratório de Dança-Desenho com Segni Mossi-Itália em 2015 e investiga o mundo do imaginário na cultura da infância, buscando ampliar o repertório de cantigas de roda e brincadeiras cantadas e histórias da cultura popular que aprendeu no curso de formação para educadores no Instituto Brincante em São Paulo Brasil em 2013, OCA Escola Cultural de Carapicuíba e Casa Redonda Centro de Estudos. Atualmente dá aulas de Arte Brasileira na Escola de Música Brasileira EPM Choro School de Rotterdam e coordena as atividades artísticas da BIR Biblioteca Infantil de Língua Portuguesa de Rotterdam. Recentemente estreou seu primeiro espetáculo infantil no Teatro Munganga de Amsterdam baseado em seu processo criativo multidisciplinar. Foi professora da Escola de artes visuais do Parque Lage do Rio de Janeiro onde ministrou oficinas baseadas no livro da editora Cobogó: “ Arte Brasileira para crianças” e foi educadora de artes da Escola infantil Casa Redonda Centro

de Estudos - SP. Seus workshops para crianças; Laboratório criativo de Desenho, som e movimento” têm sido apresentados em centros culturais e museus como MAM Museu de Arte Moderna de SP, Centro Cultural Banco do Brasil, Itaú Cultural, Unibes Cultural e nas unidades dos SESCs e Festivais de música e teatro infantil como Musicar e FeNAPI. Como artista plástica e performer, Yasmim participou de exposições coletivas na Holanda, França e Brasil.

Jadde Flores é artista multimídia que transita entre as artes visuais, dança, teatro e a

música. Vive e trabalha em São Paulo. Graduada em Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) em 2009. Fez o curso de formação, Arte do Brincante para Educadores no Instituto Brincante em 2004. Estudou table Indiana na Universidade Livre de Música Tom Jobim, atualmente estuda ritmos africanos e pratica dança Africana há mais de 10 anos. Iniciou a carreira musical quando jovem, realizando diversas apresentações em Sescs, teatros com o Grupo Batunta durante 6 anos, e 3 anos no grupo feminino Oriashé (atual Ilú Obá de Min). Com o Palavra Cantada viajou o nordeste (ensinando as brincadeiras cantadas para orientadores e educadores de rede-públicas). Ainda na categoria infantil participou de alguns shows como instrumentista do grupo Cirandando no Quintal. Recentemente integrou o elenco do “60 Doc Musical, uma década de arromba” durante 2 anos nas longas temporadas no Theatro NET SP, RJ e na turnê em diferentes estados do Brasil. Compõe, pesquisa e escreve contos para interpretá-los em espetáculos infantis em Projetos: As Irmãs Flores, Projeto Pintura Viva e Meu Amigo Esqueleto - Eutônia.

08/02 (ter) às 11h

Programa de Visitação

Visita à exposição Os pássaros de fogo levantarão voo novamente. As formas tecidas de Jacques Douchez e Norberto Nicola, com educativo mam

Atividade presencial, aberta ao público.

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o mam educativo na recepção do mam.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Visita educativa presencial na exposição Os pássaros de fogo levantarão voo novamente. As formas tecidas de Jacques Douchez e Norberto Nicola, que apresenta um conjunto de 26 obras em tapeçaria dos artistas Jacques Douchez e Norberto Nicola, a partir do Atelier Douchez-Nicola, ocorrido entre 1959 e 1980. A mediação educativa enfatiza o aspecto tridimensional das obras como característica marcante nas criações dos artistas e entendidas eles próprios como “formas tecidas”, ampliando as reflexões em relação ao movimento modernista e evidenciando artistas que vieram depois dele, evidenciando também as práticas e os diálogos das artes têxteis e manuais com outras linguagens artísticas, como a pintura.

10/02 (qui) às 11h

Programa de Visitação

Visita presencial Samson Flexor com educativo mam

Atividade presencial, aberta ao público.

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o mam educativo na recepção do mam.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após o evento, com comprovante de inscrição em anexo.

A partir da exposição em cartaz “Samson Flexor: Além do Moderno” entraremos em contato com as obras dispostas na mostra que percorrem diferentes fases deste artista, reconhecido como precursor da abstração geométrica no Brasil e fundador do Atelier Abstração. Esta visita faz parte de uma apresentação de possibilidades de relação com o museu no virtual, pensando a mediação e o trabalho educativo em plataformas digitais.

12/02 (sáb) às 15h

Família MAM

Aquarela das sensações com Yasmim Flores e Jadde Flores

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.

A aquarela, sensibiliza, tranquiliza, mobiliza as emoções. As transparências nos ensinam a ter paciência, pois é preciso esperar o papel absorver toda a tinta para receber a próxima camada de cor. Vamos respirar e deixar fluir os gestos: Vamos trabalhar nossa presença, nossos sentidos, perceber nosso corpo enquanto pintamos. Vamos contar e criar nossas histórias, inventar mundos fantásticos através das cores!

Materiais: disponíveis no local

Yasmim Flores é artista visual e arte-educadora. Vive e trabalha entre Rotterdam, Holanda e São Paulo, Brasil. Sua pesquisa busca a integração das diferentes linguagens como o desenho, a pintura, a dança, teatro, música e instalações cenográficas. Graduada em Artes Plásticas na FAAP - SP, efetuou complementação de estudos na École Nationale de Beaux-Arts (ENSBA) em Paris, em 2009. Estudou Direção de Arte e cinematografia e atua na área da cenografia e ilustração em projetos musicais. Especializou-se no Laboratório de Dança-Desenho com Segni Mossi-Itália em 2015 e investiga o mundo do imaginário na cultura da infância, buscando ampliar o repertório de cantigas de roda e brincadeiras cantadas e histórias da cultura popular que aprendeu no curso de formação para educadores no Instituto Brincante em São Paulo Brasil em 2013, OCA Escola Cultural de Carapicuíba e Casa Redonda Centro de Estudos. Atualmente dá aulas de Arte Brasileira na Escola de Música Brasileira EPM Choro School de Rotterdam e coordena as atividades artísticas da BIR Biblioteca Infantil de Língua Portuguesa de Rotterdam. Recentemente estreou seu primeiro espetáculo infantil no Teatro Munganga de Amsterdam baseado em seu processo criativo multidisciplinar. Foi professora da Escola de artes visuais do Parque Lage do Rio de Janeiro onde ministrou oficinas baseadas no livro da editora Cobogó: “ Arte Brasileira para crianças” e foi educadora de artes da Escola infantil Casa Redonda Centro

de Estudos - SP. Seus workshops para crianças; Laboratório criativo de Desenho, som e movimento” têm sido apresentados em centros culturais e museus como MAM Museu de Arte Moderna de SP, Centro Cultural Banco do Brasil, Itaú Cultural, Unibes Cultural e nas unidades dos SESCs e Festivais de música e teatro infantil como Musicar e FeNAPI. Como artista plástica e performer, Yasmim participou de exposições coletivas na Holanda, França e Brasil.

Jadde Flores é artista multimídia que transita entre as artes visuais, dança, teatro e a

música. Vive e trabalha em São Paulo. Graduada em Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) em 2009. Fez o curso de formação, Arte do Brincante para Educadores no Instituto Brincante em 2004. Estudou table Indiana na Universidade Livre de Música Tom Jobim, atualmente estuda ritmos africanos e pratica dança Africana há mais de

10 anos. Iniciou a carreira musical quando jovem, realizando diversas apresentações em Sescs, teatros com o Grupo Batunta durante 6 anos, e 3 anos no grupo feminino Oriashé (atual Ilú Obá de Min). Com o Palavra Cantada viajou o nordeste (ensinando as brincadeiras cantadas para orientadores e educadores de rede-públicas). Ainda na categoria infantil participou de alguns shows como instrumentista do grupo Cirandando no Quintal. Recentemente integrou o elenco do “60 Doc Musical, uma década de arromba” durante 2 anos nas longas temporadas no Theatro NET SP, RJ e na turnê em diferentes estados do Brasil. Compõe, pesquisa e escreve contos para interpretá-los em espetáculos infantis em Projetos: As Irmãs Flores, Projeto Pintura Viva e Meu Amigo Esqueleto - Eutônia.

13/02 (dom) 11h, 14h e 16h

Domingo MAM (100 anos da semana de 22)

Aulas públicas com grupo de teatro: Núcleo Barro 3:

11h. O espaço em disputa: outras possibilidades para a ágora com Simone Scifone e Núcleo Barro 3

14h. Arte e poder: novas perspectivas sobre velhos monumentos com Vanessa Bortulucce e Núcleo Barro 3

16h. Caminhar e atravessar: táticas para intervenção na cidade com Verônica Veloso e Núcleo Barro 3

Atividade presencial, livre. Inscrições na hora e no local. Com intérprete de Libras.

Pensadas enquanto aulas públicas, as duas rodas de conversas são disparadores criativos, sobre oito monumentos da cidade de São Paulo que fazem referência a processos históricos. No centro dessa discussão, encontra-se a ideia de monumento e o desejo de pensar o espaço público como alvo de disputas de narrativas e que pode, ao mesmo tempo monumentalizar forças autoritárias ou democráticas; ser lugar de repressão ou resistência; ter usos para a sociabilidade ou que esvaziam o seu sentido de ágora.

A proposta será um importante momento de diálogo e aprendizagem tanto para o público espontâneo presente na marquise do Parque quanto para o conjunto de artistas do projeto, que realizarão em outro momento do ano performances e atravessamentos em seus territórios.

Simone Scifone

Simone Scifoni, geógrafa, professora do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e vice-diretora do Centro de Preservação Cultural da USP (CPC/USP). Trabalha com temas patrimônio cultural, cidade, educação patrimonial e inventários participativos.

Vanessa Bortulucce

Historiadora da imagem, da arte e da cultura. Graduada em História pela Universidade Estadual de Campinas (1997), Mestra em História da Arte e da Cultura pela Universidade Estadual de Campinas (2000) e Doutora em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Possui Pós-doutorado pelo Departamento de Letras Modernas da FFLCH-USP. Pesquisadora e curadora independente. Membro da ABEC (Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais) e do ICOM Brasil.

Verônica Veloso

Artista do corpo e da cena, atua como encenadora e performer junto ao Coletivo Teatro Dodecafônico, e como professora e pesquisadora no Departamento de Artes Cênicas da USP. Ao criar peças de teatro, prefere os espaços não convencionais, propondo inversões de pontos de vista e diferentes experiências aos espectadores. Ao fazer performances, escolhe a rua como espaço de potência, encontros e trocas aparentemente impossíveis. Ao formar professores, investiga e confunde propositadamente processos de criação e aprendizagem.

15/02 (ter) às 16h

Contatos com a arte (100 anos da semana de 22)

Uma semana para a Arte Moderna, encontro virtual com Uila

Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com inscrição prévia.

Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo.A fim de identificar a herança dos estudos sobre a identidade nacional em paralelo e a partir das propostas modernas, este encontro virtual propõe uma reflexão sobre o lugar discursivo que assume a cidade de São Paulo em relação à identidade brasileira. Atenção considerável será destinada à realização da Semana de Arte Moderna de 1922, com ênfase na articulação estratégica entre o discurso sobre identidade nacional e sua estética vanguardista.

 

Uila (Uilton Garcia Cardoso Júnior) trabalha com pesquisa e educação. Bacharel e mestrando em História da Arte pela Unifesp, tem interesse pelas temáticas da colonialidade e sua presença nas imagens e história brasileira. Atualmente integra o educativo do MAM-SP.

Link para inscrição

 

19/02 (sab) 11hFamília MAM (100 anos da Semana de 22)

Novos cartazes para semana de 22 com educativo mam

Atividade presencial, para crianças a partir de 4 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.

Já ouviu falar sobre a semana de arte moderna de 1922? Esse evento reuniu diversos artistas precursores da arte moderna brasileira que pensavam novas formas de se produzir arte naquele período. Neste encontro, propomos uma oficina para imaginar como seria uma nova semana de arte 100 anos depois. A partir do cartaz de Di Cavalcanti, usaremos a imaginação e a experimentação de técnicas mistas para a confecção de novos cartazes. Venha participar com a gente!

Materiais: disponibilizados no dia pelo mam educativo.

20/02 (dom) 11h

Domingo MAM (100 anos da semana de 22)

Intervenção poética musical presencial com a Cia Cabelo de Maria

Atividade presencial, livre. Inscrições na hora e no local.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência. 

Um trio musical com violino, violão e sanfona percorrerá o entorno do mam trazendo músicas e versos inspirados nas obras de grandes artistas que estiveram presentes na Semana de Arte Moderna de 1922. No repertório estarão melodias ligadas a compositores da época, como Mário de Andrade e Villa-Lobos.

Cia Cabelo de Maria é um grupo musical fundado em 2006 por Renata Mattar com o músico Gustavo Finkler. De lá para cá foram seis álbuns gravados e dez espetáculos, entre eles Cantos de Trabalho I e II (selo SESC SP), Baianá -- Parece Cinema e São João do Carneirinho (Selo Pôr do Som) e POIN -- Pequena Orquestra Interativa (Selo Circus). 

22/02 (ter) às 16h

Formação em arte e acessibilidade

Do entrudo ao carnaval: o incansável esforço em busca da europeização de corpos, costumes e da cultura brasileira, com Uila

Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es) e estudantes, com 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino. Com inscrição prévia.

Com intérpretes de Libras.

Link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência da atividade.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após a atividade, com comprovante de inscrição em anexo. 

Observação do contexto específico das festas populares e suas relações com a realidade e características sócio-culturais brasileiras, com ênfase na presença da população africana e crioula a partir de um estudo crítico dos casos das agremiações Baixada Africana (1895) e Pândegos de África (1897), ambos fundados em Salvador-Bahia. Este encontro virtual propõe uma atenção à percepção da estratégia elitista de tornar menos ‘africanizado’ os costumes culturais relacionados aos corpos que habitam as rua e as festas populares, e das estratégias das agremiações carnavalescas negras em constituir um discurso e estética negros.

 

Uila (Uilton Garcia Cardoso Júnior) trabalha com pesquisa e educação. Bacharel e mestrando em História da Arte pela Unifesp, tem interesse pelas temáticas da colonialidade e sua presença nas imagens e história brasileira. Atualmente integra o educativo do MAM-SP.

Link para inscrição

26/02 (sáb) às 15h

Família MAM

Oficina de máscaras carnavalescas com educativo mam

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.

As máscaras, muitas vezes, fazem parte de um universo lúdico e fantástico. Essa oficina propõe a confecção de máscaras carnavalescas a partir de materiais e técnicas diversas que estimulam a imaginação e a criatividade. Qual personagem você gostaria de ser? Quais cores e materiais você escolhe para dar vida à essa narrativa? Venha participar com a gente!

Materiais: disponibilizados no dia pelo mam educativo.

27/02 (dom) às 15h

Domingo MAM

Bandeiras e identidades: oficina de estandarte com educativo mam

Atividade presencial, livre. Inscrições na hora e no local.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

A partir de uma obra da exposição “Os Pássaros de fogo levantarão voo novamente” conversaremos sobre a simbologia de algumas bandeiras, refletindo sobre a potência de construção e ressignificação de identidades que elas trazem em suas composições de cores, formas e história. Junto a isso, cada participante será convidado a elaborar sua própria bandeira a partir dos próprios critérios de identidade, seja territorial, social, laboral, etc. 

Materiais: disponibilizados no dia pelo mam educativo.

01/02 (ter) às 15h

Família MAM

Oficina: Mudando da cintura pra baixo com educativo mam

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.

Nesta oficina de carnaval o público é convidado a imaginar e criar como seria seu corpo dentro do universo do fantástico. Através de desenhos, esculturas e colagens, famílias recriam em placas gigantes a parte de baixo de seus corpos. A oficina finaliza em um desfile de corpos fantásticos.

Materiais: disponibilizados no dia pelo mam educativo.

 

Sobre o MAM São Paulo

Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

 

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