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Museu de Arte Moderna de São Paulo anuncia novas atividades do MAM Educativo para março
02/03/2022 16:22 em Arte

Encontros virtuais e presenciais convidam o público a conhecer as exposições em cartaz

 

 

Laboratório de movimento e expressãoCrédito: Filipe dos Santos Barrocas.

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O MAM Educativo oferece, ao longo de março, uma programação ampla de atividades para os públicos participarem online e presencialmente. Os encontros trabalham com diversos temas plurais ligados ao ambiente artístico e educativo, com propostas que abarcam a infância, cultura popular, etnico racial e diversidade de gênero.

As visitas virtuais ou presenciais pelas exposições que estão em cartaz podem ser realizadas com agendamento prévio. Dentre elas estão a exposição Samson Flexor: Além do Moderno, com a curadora Kiki Mazzucchelli, a mostra com um conjunto de 26 obras em tapeçaria Os pássaros de fogo levantarão voo novamente. As formas tecidas de Jacques Douchez e Norberto Nicola, além da possibilidade de visitar Jardim de Esculturas, o painel OSGEMEOS, e participar de uma conversa virtual com o artista Marcius Galan do projeto parede: Pintura de Emergência. O espaço da Biblioteca do MAM também conta com a possibilidade de visitação à exposição Sete Décadas de Exposições Modernistas.

 

O MAM Educativo preparou oficinas gratuitas para as crianças. Iniciando no dia 01 de março com a Mundando da Cintura pra baixo, posteriormente com a oficina Banda de Plantas: jam interspecies com Gil Fuser, que com ajuda da tecnologia convida a uma experiência para tocar com as plantas, Pintura e movimento: percurso criativo da abstração, que explora a pintura abstrata, Entre tramas e fios: oficina de mini tear com Amanda Falcão e Bichos em festa: seus sons e sinais com Naiane Olah e Tânia Grinberg.

Programação completa

01/03 (ter) às 15h

Família MAM

Oficina: Mudando da cintura pra baixo

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.

Nesta oficina de carnaval o público é convidado a imaginar e criar como seria seu corpo dentro do universo do fantástico. Através de desenhos, esculturas e colagens, famílias recriam em placas gigantes a parte de baixo de seus corpos. A oficina finaliza em um desfile de corpos fantásticos.

Materiais: disponibilizados no dia pelo mam educativo.

 

02/03 (qua) às 16h

Programa de Visitação

Visita à exposição Os pássaros de fogo levantarão voo novamente. As formas tecidas de Jacques Douchez e Norberto Nicola, com mam educativo

Visita virtual no Zoom, aberta ao público. Com inscrição prévia.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

 

Visita educativa virtual na exposição Os pássaros de fogo levantarão voo novamente. As formas tecidas de Jacques Douchez e Norberto Nicola, que apresenta um conjunto de 26 obras em tapeçaria dos artistas Jacques Douchez e Norberto Nicola, a partir do Atelier Douchez-Nicola, ocorrido entre 1959 e 1980. A mediação educativa irá enfatizar o aspecto tridimensional das obras como característica marcante nas criações dos artistas e entendidas eles próprios como “formas tecidas”, ampliando as reflexões em relação ao movimento modernista e evidenciando artistas que vieram depois dele, evidenciando também as práticas e os diálogos das artes têxteis e manuais com outras linguagens artísticas, como a pintura.

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03/03 (qui) às 11h

Programa de Visitação

Visita à exposição Zona Da Mata com o MAM Educativo

Atividade presencial, aberta ao público.

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o mam educativo na recepção do mam.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Visita educativa à exposição Zona da Mata, em cartaz no MAC USP e MAM São Paulo. A exposição instalada no térreo e quinto andar (ala B) do MAC, e na Sala de Vidro do mam, adota o termo “Zona da Mata” como metáfora simbólica, não geográfica, no reconhecimento do desafio brasileiro de repactuar a constituição de seu território com a restituição da dignidade ao que precisamos reconhecer como nossa morada, reaprendendo as sabedorias indígenas e afro-descendentes como forma de salvaguardar nossa condição humana e o inevitável convívio entre seres humanos e paisagens. Nesta visita, visitaremos especificamente a instalação do artista Rodrigo Bueno, presente na sala de vidro do MAM e que compõe a parte IV da exposição.

04/03 a 25/03 (sex) às 16h

Contatos com a arte + Arte e Ecologia 

Laboratório de movimento e expressão com Fábio Tremonte e Filipe dos Santos Barrocas

Atividade presencial, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Inscrições prévias no site.

Para intérprete de Libras, solicitar no ato da inscrição.

 

Antes de se perguntar como “volta” o corpo a operar e funcionar em modo presencial depois de quase dois anos de crise sanitária, devemos perguntar: que corpo é este? O que mudou depois desta experiência? Ficou de fato provado que é possível, em questão de semanas, suspender, em todo o mundo e ao mesmo tempo, um sistema econômico que até então se dizia ser impossível desacelerar ou redirecionar. A partir de pequenos gestos, acoplados uns aos outros, em exercícios corporais de movimento e não movimento, aguçaremos nossa percepção em relação ao tempo, o espaço, o entorno e os outros. Em experiências individuais e coletivas de registros escritos e artísticos sobre a tentativa de suspender estruturas do velho sistema reprodutivo.

Fábio Tremonte, artista e curador. Bacharel, mestre e doutorando em artes visuais na Escola da Comunicações e Artes de Universidade de São Paulo. Escolhi a arte pela possibilidade de não precisar me tornar um especialista. Cozinheiro de manhã, antropólogo de tarde, DJ de noite, e assim por diante. Percorro trajetos atravessados pela culinária, antropologia, pedagogia e termino sempre na pista de dança. Busco nos encontros pensar em possibilidades inter-, trans-, pós-, e in-disciplinaridades e também nos vários mundos que habitam esse mundo e nas relações entre plantas, animais e outros que-não-humanos.

Mantenho projetos de duração imprevista: valderramas_project, Deriva culinária, Escola da Floresta, Práticas Compartidas, processos de formação de zonas comunitárias difusas. Junto gente para fazer junto, mas isso não é tudo. Recentemente, comecei a fazer tapeçaria. Em 2021, criei [em pareceria com Mônica Hoff] o pedagogia em público. Nesse mesmo ano, sou curador do programa pedagogías infinitas de Aeromoto, na Cidade do México. Prefiro escrever em portunhol.

 

Filipe dos Santos Barrocas, artista, pesquisador e arquiteto. Mestre e doutorando em artes visuais na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Vive e trabalha em São Paulo desde 2010 e o trabalho que vem desenvolvendo resulta da intersecção das disciplinas da sua formação, a arquitetura e a fotografia, com as artes performativas e o design gráfico. A pesquisa de mestrado sobre o fotográfico foi orientada por Mario Ramiro e publicada com o prêmio ProAC 2014 na edição de autor “O corpo neutro”. Participou da 2a mostra da 27a edição do Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo, do 8o prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia de Belém do Pará, da 26a edição do festival Encontros da Imagem de Braga, Portugal, e da exposição coletiva “Chama Plural”, no Consulado Geral de Portugal em São Paulo. Fez parte do grupo de estudos, coletivo de dança, entre 2017 e 2018. Conduziu oficinas em diversas instituições, foi artista orientador no Programa Vocacional da Secretaria Municipal de Cultura em 2020 e lecionou na graduação da ECA em 2014, 2017 e 2020.

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05/03 (sáb) 15h

Ativação e Fechamento Zona da Mata

Família MAM + Arte e Ecologia

Banda de Plantas: jam interspecies com Gil Fuser

Atividade presencial, para crianças a partir de 4 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis. Sem inscrições prévias.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

 

Banda de Plantas é uma experiência de, com a ajuda da tecnologia, tocar com as plantas. O artista Gil Fuser toca com as plantas, traduzindo em som seus estímulos, captados com sensores, Arduino e SuperCollider. O público tem a oportunidade de interagir com as plantas e, assim, influenciar o som.

Gil Fuser é um artista que acredita que as diferentes formas de arte devem ser colocadas em gavetas separadas. Sua pesquisa envolve várias formas de expressão e modos de envolvê-las para fazer emergir sentidos novos e abertos. Em seus trabalhos usa sensores, câmeras, objetos comuns do dia a dia, lixo, cabos, módulos de rádio, placas de prototipagem e computadores com softwares de código aberto. Entre 2014 e 2017, em Berlim/Alemanha, foi aluno convidado no curso Arte Gerativa / Arte Computacional na UdK (Universidade das Artes). Colabora com artistas de lá e de outras partes, a partir de São Paulo. Produz imagens e músicas para apresentações solo e em colaboração, como para a Society for Non-Trivial Pursuits (S4NTP) e o artista Ieltxu Ortueta. De 1997 a 2011 fez design gráfico, desenvolvimento web e animação como freelancer e em revistas, estúdios de design, estúdios de comunicação e publicidade, tais como MTV Brasil, Rico Lins Studio, Editora Três, Touché Propaganda e Crioula Câmera.

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06/03 (dom) às 11h

Domingo MAM

Oficina: confecção de objetos para trazer sorte com educativo mam

Atividade presencial, livre. Inscrições na hora e no local.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

 

A partir da instalação do Rodrigo Bueno na exposição “Zona da Mata” conversaremos sobre a simbologia em torno dos amuletos e seus diversos sentidos para culturas distintas e a relação entre arte e espiritualidade. Ao longo dessa confecção o público será convidado a construir com objetos cotidianos o seu próprio amuleto refletindo sobre a simbologia pessoal de cada um.

 

Materiais: disponibilizados no dia pelo mam educativo.

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06/03 (dom) 15h

Ativação e Fechamento Zona da Mata

Domingo MAM + Arte e Ecologia 

Banda de Plantas: jam interspecies com Gil Fuser

Atividade presencial, livre. Sem inscrições prévias.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

 

Banda de Plantas é uma experiência de, com a ajuda da tecnologia, tocar com as plantas. O artista Gil Fuser toca com as plantas, traduzindo em som seus estímulos, captados com sensores, Arduino e SuperCollider. O público tem a oportunidade de interagir com as plantas e, assim, influenciar o som.

Gil Fuser é um artista que acredita que as diferentes formas de arte devem ser colocadas em gavetas separadas. Sua pesquisa envolve várias formas de expressão e modos de envolvê-las para fazer emergir sentidos novos e abertos. Em seus trabalhos usa sensores, câmeras, objetos comuns do dia a dia, lixo, cabos, módulos de rádio, placas de prototipagem e computadores com softwares de código aberto. Entre 2014 e 2017, em Berlim/Alemanha, foi aluno convidado no curso Arte Gerativa / Arte Computacional na UdK (Universidade das Artes). Colabora com artistas de lá e de outras partes, a partir de São Paulo. Produz imagens e músicas para apresentações solo e em colaboração, como para a Society for Non-Trivial Pursuits (S4NTP) e o artista Ieltxu Ortueta. De 1997 a 2011 fez design gráfico, desenvolvimento web e animação como freelancer e em revistas, estúdios de design, estúdios de comunicação e publicidade, tais como MTV Brasil, Rico Lins Studio, Editora Três, Touché Propaganda e Crioula Câmera.

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08/03 (sáb) às 19h e 12/03 às 11h

Programa de visitação

Narração de histórias com Ana Luísa Lacombe

Ao vivo pelo youtube do mam, acessível em Libras

 

A contadora de histórias Ana Luísa Lacombe trará narrativas inspiradas na exposição em cartaz no museu Os pássaros de fogo levantarão voo novamente, As formas tecidas de Jacques Douchez e Norberto Nicola, contos tradicionais e de autores, como A Moça Tecelã, Fátima: a fiandeira, entre outros, que falam sobre tecelagem acompanhados de canções tocadas no ukulele.

 

Ana Luísa Lacombe: é atriz, contadora de histórias, escritora, produtora, graduada

Licenciatura em Artes Visuais. Atua desde 1980 como atriz e, com o passar dos

anos, foi ampliando sua área de atuação. Desde 2002 vem se interessando e

pesquisando o trabalho de narração de histórias associando-o à sua experiência no

teatro. Em 2003, fundou sua Cia Teatral Faz e Conta com a qual montou 7 espetáculos

que receberam vários prêmios.

 

10/03 (qui) às 15h

Programa de Visitação

Segredos debaixo do tapete, caça obras com Amanda Santos

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.

 

Um tímido poeta escreve seus segredos em forma de versinhos, e com medo de mostrá-las ao mundo, as esconde debaixo de tapetes. Ele esquece, porém, que as palavras têm vida e não demora para seus versos criarem asas e saírem voando por aí. Neste encontro nos cabe a missão de resgatar tais versinhos por entre as obras da exposição Os pássaros de fogo levantarão voo novamente, As formas tecidas de Jacques Douchez e Norberto Nicola. 

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12/03 (sáb) às 11h

Família MAM

Entre tramas e fios: oficina de mini tear com Amanda Falcão

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.

 

Assim como os contos e as histórias, os trabalhos manuais estão presentes em nossa sociedade há milhares de anos, costurando fios entre gerações. Neste encontro propomos a interação entre as duas tramas assim como a ativação de um grande tear coletivo. Vamos tecer a narração de uma história com a construção de um mini tear. Venha participar com a gente!

Materiais: disponibilizados no dia pelo mam educativo.

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13/03 (mar) às 11hDomingo MAM

Novas sinalizações: oficina de placas com educativo mamAtividade presencial, livre. Inscrições na hora e no local.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Partindo do projeto parede “Pinturas de emergências” do Marcius Galan nesta oficina criaremos placas pensando na sinalização urbana e na cidade. Para tal, usaremos diversos materiais como tinta, recortes, canetas, lápis, etc, assim alterando-as ou criando novas sinalizações valendo-se de seus usos, cores, formas, contextos sociais e possíveis abstrações.Materiais: disponibilizados no dia pelo mam educativo.

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15/03 (ter) às 16h

Formação em arte e acessibilidade

Acessibilidade(s): artes visuais e educação como ferramenta de ampliação sensorial com Mirella Maria

Atividade virtual no Zoom, para professoras(es), educadora(es), pesquisadoras(es) e estudantes. Com inscrição prévia, sendo 50% das vagas destinadas para a rede pública de ensino.

Com intérprete de Libras.

O link do evento é enviado no dia por e-mail com 1h de antecedência do evento.

Para certificado, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br após o evento, com comprovante de inscrição em anexo.

 

Para interessados em aprender, dialogar e revisar perspectivas pedagógicas nos campos das artes e da acessibilidade, sejam em espaços institucionalizados ou não. Como construir exercícios de observação e construção de imagens, sejam elas por meio de vídeos, textos ou objetos diversos? Cada camada de leitura enreda uma rica crítica de

nossa percepção sensorial, na qual se apresentam os debates da arte aliados à uma possível construção de linguagens acessíveis.

Essa atividade visa contribuir ao fortalecimento de outros olhares à educação, a arte e acessibilidade, criando e desenvolvendo materiais que possam ser usados nas escolas, nas praças ou em qualquer lugar que haja vida.

Mirella Maria é artista visual, pesquisadora e professora. Graduada em Artes Visuais e mestra em Arte Educação pela Universidade Júlio de Mesquita Filho -- UNESP. Atuou como arte educadora e formadora em espaços como Museu Afro Brasil, SESC, Instituto Adelina, Sparks School (South Africa). Como artista visual, participou da XII Bienal do Mercosul. Atualmente, é professora de atendimento educacional especializado - PAEE - na Prefeitura Municipal de SP- PMSP e consultora educacional. Sua pesquisa é voltada para a produção artística contra-hegemônica, alinhando a epistemologias do Sul Global, questões étnico-raciais/gênero, estudos pós-coloniais.

16/03 (qua) às 19h

Programa de visitação

Post Vídeo Performance: Cápsula (2021)

No Instagram e YouTube do mam

Em 1977 uma cápsula foi lançada ao espaço com imagens e sons que representassem a vida da Terra. A carga pretendia nos apresentar para eventuais inteligências extraterrestres. Incluía saudações em 55 idiomas, sons de baleias jubarte e uma coletânea de música. E se nós criássemos as nossas próprias cápsulas, o que poderia caber ali dentro?

Vídeo de finalização das atividades do curso Processos de Criação em Performance*, do programa Igual Diferente do mam são paulo, em 2021.

*Um espaço para a experimentação e pesquisa da prática artística da performance, que utiliza elementos de várias linguagens, como o teatro, a dança, a música e as artes visuais, na criação de uma cena, além do potencial performático da língua brasileira de sinais -- Libras.

17/03 às 16hs

Contatos com a arte

Conversa virtual com o artista Marcius Galan do projeto parede: Pintura de Emergência

Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com inscrição prévia.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Marcius Galan, encontra-se virtualmente com o MAM Educativo para discutir sua obra recém inaugurada no museu pelo projeto parede. Pintura de Emergência (2022) é um trabalho que reflete diretamente sobre o panorama catastrófico tanto natural como cultural que vivenciamos no Brasil na última década. As sinalizações de emergência, que tem o objetivo de prevenir e diminuir o risco de acidentes, além de identificar equipamentos de segurança, é uma conexão direta para a construção de Pintura de EmergênciaO espaço do corredor do museu é tomado por formas retangulares, onde o Marcius Galan também faz referência à tradição da pintura construtiva geométrica, nas décadas de 1950 e início dos anos de 1960.

 

Marcius Galan vem construindo, desde o início dos anos 2000, um corpo de obras forte e diversificado que inclui instalações, esculturas, objetos, desenhos, vídeos, fotos e projetos conceituais. Sua linguagem austera e precisa é ao mesmo tempo intrigante e aberta a múltiplas interpretações, sendo associada a diversos referenciais da história da arte do século XX - do neoconstrutivismo brasileiro de meados do século à arte norte-americana dos anos 1960. No entanto, suas inspirações mais diretas encontram-se na experiência anônima das grandes cidades; no despersonalizado, confundindo nossa percepção, levando a uma sensação de que estamos vivendo em uma espécie de estado anestesiado em que todos os lugares parecem iguais. Desta maneira, um labirinto é uma metáfora apropriada para o trabalho de Galan. Aprisionado nesses espaços e perdendo todo o sentido do tempo ou da vida externa, a aparição de suas obras nos provoca, interrompendo temporariamente e desafiando nossas certezas. O artista utiliza a comunicação visual e a arquitetura como códigos para essas operações. Seu próprio tema é o conceito de espaço, lato sensu. Rodrigo Moura - Seção - Marcius Galan, Cosac & Naif 2015.

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24/03 às 16hs

Contatos com a arteConversa virtual com a curadora Kiki Mazzucchelli da exposição Samson Flexor: além do moderno

Encontro virtual no Zoom, para professoras(es), educadoras(es), pesquisadoras(es), estudantes e artistas. Com inscrição prévia.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

 

Neste encontro Kiki Mazzucchelli, curadora de Samson Flexor: além do moderno, apresentará a exposição que conta com aproximadamente cem obras do artista datadas entre o período de 1922 até 1970. A curadoria tem como foco as obras do artista posterior ao ano de 1957, período que evidencia a transição de Flexor do moderno ao contemporâneo, marcada também por sua relação com o contexto histórico desse período.

 

Kiki Mazzucchelli é curadora e crítica independente. Vive em Londres desde 2000, onde completou um mestrado em História da Arte Contemporânea pela Goldsmiths College. Projetos curatoriais recentes incluem a Bienal do Site Santa Fé (Novo México, EUA, 2016-7), a individual do artista Ivens Machado (Pivô, São Paulo, 2016) e a coletiva “Hallstatt” (Galpão Fortes D’Aloia Gabriel, São Paulo, 2016). É colaboradora regular da revista Art Review (Londres), além de contribuir ocasionalmente com outras publicações especializadas incluindo Art Forum (EUA), Art Agenda (EUA), Frieze (Londres), Mousse (Itália) e Terremoto (México). Foi curadora da seção de ‘solo projects’ da Pinta Art Fair (Londres, 2013/4) e Arco (Madrid, 2015) e participa do júri de residências artísticas de artistas argentinos (Erica Roberts) e latino-americanos (Shelagh Wakely) da Gasworks desde 2015. Publicações recentes incluem o ensaio “The São Paulo Biennial and the Rise of Contemporary Brazilian Art” (in Contemporary Art Brazil, ed. Hossein Amirsadegui e Catherine Petitgas, Londres: Transglobe/ Thames & Hudson, 2012); um capítulo sobre a cena artística da cidade de São Paulo em Art Cities of the Future -- 21st Century Avant-Gardes (Londres: Phaidon, 2013) e um capítulo sobre arte brasileira em Brazil: a celebration of contemporary Brazilian culture (Londres: Phaidon, 2014). Editou o livro 4000 Disparos de Jonathas de Andrade (2013) e Empena Cega de Marcelo Cidade (2016).

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19/03 (sáb) às 15h

Família MAM

Pintura e movimento: percurso criativo da abstração com educativo mam

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.brcom até 48hs de antecedência.

 

Inspiradas na exposição em cartaz “Samson Flexor: Além do Moderno”, o encontro propõe um circuito criativo para explorarmos juntos as diversas possibilidades de abstração na pintura. Neste percurso investigaremos o gesto, o uso de materiais não convencionais, o som, o ritmo, o movimento. Quais caminhos podemos percorrer na pintura abstrata? Venha participar com a gente!

 

Materiais: disponibilizados no dia pelo mam educativo.

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20/03 às 10h

Domingo MAM + Arte e Ecologia

Caminhada pelas Águas do Ibirapuera: passeio pelo percurso do córrego do sapateiro com Rios e Ruas

Atividade presencial, livre. Inscrições na hora e no local.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Quem visita o mam e passeia pelo parque Ibirapuera provavelmente cruzou com algum dos rios que atravessam o parque. As águas que constituem esses rios viajam por um longo percurso até chegar no parque e seguem diferentes destinos depois de passar por ele. Nesta caminhada percorremos os principais pontos que ligam a história desses rios, com ênfase nos rios Sapateiro e Caaguaçu. O roteiro da caminhada é inspirado no audioguia “Águas do Ibirapuera” disponível no youtube do mam. O percurso contempla aproximadamente 2,8 km com 4 paradas em cada estação para ouvir a trilha do audioguia, e nosso ponto de partida será o MAM.

Rios & Ruas é uma iniciativa criada em 2010 por José Bueno, arquiteto e mestre em Aikido, e Luiz de Campos, geógrafo, professor e pesquisador da temática dos rios urbanos, que oferece ações que integram conhecimento e experiências para sensibilizar pessoas a respeito da realidade dos rios esquecidos pela cidade. São Paulo, por exemplo, esconde centenas de rios sob suas ruas, soterrados e poluídos, mas vivos. Conversas e conexão física e emocional com os rios -- soterrados ou não -- é a origem e o coração da iniciativa, que segue seu fluxo promovendo e inspirando múltiplas ações para que milhões de pessoas descubram, vejam e queiram os rios limpos e livres. Para José e Luiz, é apenas uma questão de tempo vermos alguns rios e ruas convivendo em harmonia na cidade.

22/03 (mar) às 16h

Programa de VisitaçãoReflorestando o imaginário no Jardim das Esculturas

Visita virtual no Zoom, aberta ao público. Com inscrição prévia.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

 

Na data de 21 de março se celebra o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, o Educativo MAM propõe uma reflexão sobre esta data a partir da visita mediada ao Jardim das Esculturas. Dialogando com o princípio de consciência política e histórica da diversidade presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, o encontro tem como objetivo refletir sobre a história do Parque do Ibirapuera e o IV centenário, a partir de obras que estão no Jardim das Esculturas projetado por Roberto Burle Marx.

26/03 (sáb) às 15h

Família MAM

Bichos em festa: seus sons e sinais com Naiane Olah e Tânia Grinberg

Atividade presencial, para crianças a partir de 3 anos, acompanhadas de suas(eus) responsáveis.

Inscrições com 30 minutos de antecedência com o MAM Educativo na recepção do MAM.

Acessível em libras.

Bichos em festa é um espetáculo infantil para crianças surdas e ouvintes. Um convite com voz, Libras, violão e percussão das canções presentes no livro “Balada dos Bichos” da autora Tânia Grinberg, entre outras compostas especialmente para o espetáculo. Venha assistir, ouvir e cantar músicas malucas e incríveis sobre galinhas dançarinas, um coral de sapos, um cortejo de bichos, um morcego mágico e até uma vaca que voa!

Naiane Olah é formada em Letras Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina.

Atua profissionalmente como intérprete de Libras há 12 anos, com experiência em interpretação no meio artístico e cultural. Sócia e fundadora da Ponte - Libras e Arte, empresa dedicada à acessibilidade em Libras de conteúdos artísticos e culturais. Atriz em formação.

Tânia Grinberg sempre gostou de brincar com as palavras. Desde criança cria histórias e canções. Foi fazer teatro, na maioria das vezes inventando as próprias peças. Virou profissional assim, criando, compondo, cantando, atuando, escrevendo e desenhando. Fez faculdades de Artes Cênicas (UNICAMP) e Música (Santa Marcelina) e Pós Graduação (LS) em Canção Popular, além de ter estudado canto por anos a fio. Lançou os discos Na Paleta do Pintor, Gota onde nada o peixe, Balada dos Bichos e Azdi (música judaica). Lançou três livros: Balada dos Bichos, O Homem e seu coração e Elaspoetas. Há um ano se aventura no mundo do desenho animado, criando vídeos com desenho e música para bebês, em seu canal no Youtube. Ministra a oficina de canto para mães e bebês Minha mãe canta pra mim desde a barriga e eu gosto. Já viajou para muitas cidades do Brasil e do mundo cantando e atuando

Ficha técnica:

Criação, concepção e produção: Tânia Grinberg

Interpretação em Libras: Naiane Olah

Direção cênica: Andi Rubinstein

Voz: Tânia Grinberg

Violão: Fabio Madureira

Percussão: Cassia Maria

27/03 (dom) às 14h

Domingo MAM

Sarau com a Coletiva Literária Sarau Poesia de Esquina

Atividade presencial, livre. Acessível em libras

A cada último domingo do mês o Sarau Poesia da Esquina acontece na obra Sectiones Mundi (2000) de Denise Milan e Ary Perez, presente no Jardim de Esculturas do mam. Em seu formato circular, essa atividade propõe o encontro entre o museu e o seu entorno por meio da poesia. O sarau apresenta narrativas sobre gêneros da arte literária, poetas contemporâneos e a cena atual de artistas independentes. O objetivo do encontro é dialogar e partilhar experiências culturais, convívio social e promover o desenvolvimento cultural, criando uma ponte de interação do artista com a poesia e do público com a arte.

Coletiva Literária Sarau Poesia de Esquina, é uma coletiva independente de São Paulo desde maio de 2017, onde teve sua atividade, Sarau Poesia de Esquina dentro da programação Meu Ibira, do Parque do Ibirapuera. Foi um dos saraus citados em uma matéria no Jornal Estadão, onde é indicado na Seleção de saraus e slams em espaços culturais, parques e bibliotecas (2019). Idealizadora do Quintal da Poesia (2021), encontro com destaque para artistas independentes com obra literária lançada, e do Avoá -- Primeiro Torneio de Curtinhas do Sudeste, onde incentiva a escrita e o desbloqueio de inspiração. 

29/03 (mar) às 16h

Programa de VisitaçãoVisita Educativa ao MAM no MinecraftVisita virtual no Zoom, aberta ao público. Com inscrição prévia.

Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.A partir da exposição que só existe dentro da plataforma Minecraft: Educational Edition visitaremos o museu, seu Jardim de Esculturas e diversas obras de seu acervo dentro da plataforma do jogo. Trazendo reflexões sobre o concretismo, neoconcretismo e as intersecções entre Jogo, educação e Artes Visuais. A visita será mediada via aplicativo de teleconferência Zoom Meetings e não será necessário possuir nenhuma versão do jogo para acompanhá-la.

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Agendamento de visitas educativas

 

Agendamento: pelo e-mail educativo@mam.org.br

Público-alvo: escolas e grupos a partir de 10 pessoas

Dias e horários: de terça a sexta às 10h, 10h30, 14h e 14h30 (para agendar em outros dias ou horários, verifique a disponibilidade pelo e-mail educativo@mam.org.br)

Visitas virtuais: no Zoom ou pela plataforma de preferência do grupo (disponibilizado por ele) Visitas presenciais: grupos de 10 pessoas, seguindo os protocolos de visita seguraPara visitas em Libras e línguas estrangeiras (inglês e espanhol), verifique disponibilidade pelo e-mail educativo@mam.org.br.

Para realizar o seu agendamento escolha o roteiro de visita virtual ou presencial de sua preferência.Para visitas virtuais em exposições passadas confira a disponibilidade pelo e-mail educativo@mam.org.br

Sobre o MAM São Paulo

Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

 

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

 

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

 

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