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20 a 23 de julho, quinta-feira a domingo
HISTÓRIAS DA AMAZÔNIA
Uma mostra de cinema realizada em parceria pela Cinemateca Brasileira e Pulitzer Center que traz ao público de São Paulo premiadas produções de audiovisual que focam em histórias e situações pouco reportadas, mas de extrema relevância para pensar os desafios atuais acerca de importantes questões socioambientais. Através das produções, convidamos o público a conhecer mais e discutir sobre os modelos de desenvolvimento impostos na região, as ameaças aos povos da floresta e o que eles têm a nos ensinar para mudanças de paradigmas em nossa sociedade. Teremos também uma sessão especial onde trazemos produções inéditas no Brasil para a discussão sobre como as mudanças climáticas irão influenciar as relações de trabalho.
A programação é gratuita. Para participar, é preciso retirar os ingressos no local, uma hora antes de cada sessão.
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20 a 22 de julho, quarta-feira a sábado
5º CABÍRIA FESTIVAL AUDIOVISUAL
O Cabíria Festival é um encontro anual para celebrar e promover a presença de cineastas mulheres e da diversidade nas telas e atrás das câmeras. Com patrocínio da Spcine, pelo segundo ano consecutivo será realizado em São Paulo em formato híbrido, com programação de 18 a 21 de julho entre a Cinemateca Brasileira e a ESPM, e online até 23 de julho na Spcine Play, Telecine e MUBI, para todo o Brasil.
Site Oficial | Material Imprensa | Assessoria de Imprensa: Herval Peixoto (e-mail | 21 97161-5596) | Katia Carneiro (e-mail | 21 99978-2881)
22 de julho, sábado
SÁBADO INFANTIL
A Cinemateca Brasileira realiza sessões dedicadas às crianças sempre aos sábados. São exibidos filmes brasileiros e estrangeiros, de diferentes períodos e estilos, de modo a fomentar a formação de público cinematográfico desde a infância.
14h - PEQUENOS GUERREIROS
Brasil, 2021, 74min, cor, livre
Direção: Bárbara Cariry
Sinopse: Cosme e Dona Maria, acompanhados do filho Benedito e dos sobrinhos Matheuzinho e Bruna, fazem uma viagem do litoral até a cidade de Barbalha, onde vão pagar uma promessa na Festa do Pau da Bandeira. A viagem é uma descoberta das paisagens, das histórias e das riquezas culturais do sertão. As três crianças vivem um processo de encantamento e afetividade e, depois da bonita aventura, Bruna, Matheuzinho e Benedito serão para sempre grandes amigos.
TRIBUTO A SÉRGIO MUNIZ
A Cinemateca Brasileira, com a correalização da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), presta um tributo ao cineasta Sergio Muniz com a projeção de dois de seus filmes, seguida de debate com a presença do diretor e da professora Marilena Chaui.
15h - Você também pode dar um presunto legal (Sérgio Muniz, 1970/2006, 39 min)
Sinopse: Filmado clandestinamente, o documentário faz uma reflexão sobre a atuação do Esquadrão da Morte, sob o comando do delegado Sergio Paranhos Fleury, que serviu de guia e treinamento para a violenta repressão política, com torturas e assassinatos durante a ditadura militar. Inclui uma imagem nunca divulgada pela TV brasileira do delegado Fleury sendo condecorado pela Marinha brasileira.
22 a 23 de julho, sábado e domingo
FIM DE SEMANA DE DESLUMBRAMENTOS TCHECOS
Nos dias 22 e 23 de julho, a Cinemateca Brasileira apresenta uma mostra dedicada ao cinema tcheco com curadoria do Arquivo Nacional de Cinema (Czech Národní filmový archiv), em Praga.
Trata-se de uma comemoração especial de dois aniversários importantes na cultura cinematográfica tcheca. Primeiro, o aniversário do Arquivo, que completa 80 anos cuidando do patrimônio fílmico do país e que conserva uma das maiores e mais antigas coleções audiovisuais do mundo. O segundo aniversário refere-se à produção cinematográfica iniciada há 60 anos, em 1963, a partir dos filmes de uma nova geração de jovens cineastas recém graduados. Esse movimento foi chamado de Nová Vlna – a nova onda do cinema tcheco – e despertou grande interesse mundial, gerando reverberações tal como a Nouvelle Vague francesa e o Cinema Novo brasileiro.
Na década de 1960, a Tchecoslováquia passava por transformações significantes, como a lenta abertura do regime socialista vigente. Com isso, a cultura pôde se desprender do alto nível de controle e censura, e os cineastas passaram a ter mais liberdade artística. O acesso a filmes estrangeiros, à literatura e à arte expandiu as fontes de inspiração, e os estúdios davam espaço para roteiros ousados, variedade temáticas e de gênero, e experimentos artísticos e cinematográficos. Essas circunstâncias permitiram que o cinema do país se desenvolvesse em direção a horizontes até então inexplorados.
A mostra de dois dias exibe alguns filmes do período, trazendo uma variedade de abordagens, histórias e gêneros, além de sintetizar elementos relevantes para o cinema moderno da época.
As sessões de O baile dos bombeiros e de O assassinato do Sr. Diabo serão apresentadas por Marie Barešová, curadora de história oral do Arquivo Nacional de Cinema da República Tcheca.
A programação é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes de cada sessão.
CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana
Horário de funcionamento
Espaços públicos: de segunda a segunda, das 08 às 18h
Salas de cinema: conforme a grade de programação.
Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados
Sala Grande Otelo (210 lugares + 04 assentos para cadeirantes)
Sala Oscarito (104 lugares)
Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão
CINEMATECA BRASILEIRA
A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.
O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.