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Bailarinos se tornam coreógrafos, iluminadores e figurinistas na quinta edição do Dançographismus do Balé da Cidade de São Paulo
01/12/2016 22:48 em Arte

Mostra gratuita das criações acontece de 1 a 4 e de 8 a 11 de dezembro, na Sala Paissandu da Galeria Olido

Pela segunda vez este ano, o Balé da Cidade de São Paulo realiza o projeto Dançographismus para que os próprios bailarinos experimentem novas possibilidades e possam criar coreografias e atuar também como professores de dança, figurinistas e iluminadores. A mostra gratuita acontece de 1 a 4 e de 8 a 11 de dezembro, na Sala Paissandu da Galeria Olido. As apresentações de quinta a sábado acontecem às 20h e no domingo às 19h. As entradas devem ser retiradas com 1 hora de antecedência.

O Dançographismus está na quinta edição. A iniciativa, criada em 2014, oferece a estrutura profissional da companhia para que os bailarinos possam vivenciar outras experiências artísticas. O resultado é sucesso de público, pois em todas as outras apresentações os ingressos esgotaram.

A iniciativa abre espaço em suas temporadas, principalmente, para o surgimento de novas pesquisas coreográficas. Muitos dos bailarinos que tiveram esta oportunidade hoje se tornaram referência na cena da dança contemporânea paulistana e em todo o Brasil. As criações desta edição ficam a cargo de Bruno Gregório, Fabio Pinheiro, Igor Vieira, Jaruam Miguez e Marisa Bucoff.

Há cinco anos na companhia, o bailarino Fabio Pinheiro não só montou uma coreografia como está participando da montagem do desenho de luz e do figurino: “o intérprete acaba se descobrindo coreógrafo, figurinista e etc".

SERVIÇO

Galeria Olido – Sala Paissandu

01 a 04 e 08 a 11 de dezembro de 2016

5ª feira a Sábado às 20h

Domingo às 19h

Classificação Livre

Gratuito

Duração: 60 minutos

Ingressos: Devem ser retirados com 1 hora de antecedência na bilheteria do local

 

 

 

PROGRAMA

 

Fragmento de um Sonho Esquecido de Jaruam Miguez – 09´

 

Atonia! de Fabio Pinheiro – 12´

 

Quando as Luzes se Apagam de Igor Vieira – 13´

 

Louisa Hamilton de Marisa Bucoff – 10´

 

15 Minutos de Bruno Gregório – 15´

 

 

 

  • Ordem sujeita à alteração

 

Fragmento de um Sonho Esquecido

Coreografia e Desenho de Luz: Jaruam Miguez (bailarino)

Música: Tomaso Albinoni – Adagio em Sol menor

Figurino: Juliana Andrade

Intérpretes: Camila Ribeiro, Fabiana Ikehara, Julie Endo, Marcel Anselmé

A facilidade com que uma pessoa acessa a memória é vital para interpretar o mundo que está ao seu redor, assim como tomar decisões (Marcio Candiani)

 

Atonia!

Coreografia: Fabio Pinheiro (bailarino)

Música: Colagem Musical

Desenho de Luz: Fabio Pinheiro (bailarino)

Figurino: Juliana Andrade, Fabio Pinheiro (bailarino)

Intérpretes: Ariany Dâmaso, Camila Ribeiro, Harrison Gavlar, Julie Endo, Luiz Crepaldi

Durante o sono mais profundo, chamado de REM, ocorre uma paralisia fisiológica do corpo, conhecida como “atonia REM”, que é responsável por preservar a integridade física do organismo. Como a consciência durante esses eventos não é plena, não é possível determinar exatamente o que é real e o que não é.

 

Quando as Luzes se Apagam

Coreografia e Desenho de Luz: Igor Vieira (bailarino)

Música: Max Richter, Ezio Bosso

Músico: Rodrigo Prado

Assistente de Coreografia: Thaís França (bailarina)

Figurino: Carol Franco

Intérpretes: Fabiana Ikehara e ou Marcel Anselmé

Porque pensar naquela época me deixa tão triste? Será saudade de uma felicidade passada ou pelo que se soube depois, que estava lá o tempo todo, mas só veio à luz depois? Quando as luzes se apagam tudo aquilo que foi belo se torna frágil em retrospectiva, por esconder verdades sombrias. Às vezes a lembrança não é fiel à realidade, quando o fim foi doloroso. Será porque a felicidade só vale quando permanece para sempre?

 

Louisa Hamilton

Coreografia: Marisa Bucoff (bailarina)

Música: Amy Winehouse

Assistente de coreografia: Suzana Mafra

Desenho de Luz: Jorge Garcia

Figurino: Juliana Andrade

Intérprete: Hamilton Felix

Quero aceitar a potência dos meus sentimentos e não ficar embaraçado diante de reações incomuns. Poder receber uma ventania de pé, mesmo que ela me desloque de onde eu estava. De pé, mesmo com medo.

 

15 Minutos

 

Coreografia: Bruno Gregório (bailarino)

Música: Colagem Musical

Assistente de coreografia: Vivian Navega Dias (bailarina)

Desenho de Luz: Sueli Matsusaki e Bruno Gregório (bailarino)

Figurino: Juliana Andrade e Bruno Gregório (bailarino)

Intérpretes: Ana Beatriz Nunes, Ariany Dâmaso, Lucas Axel, Luiz Crepaldi, Marcos Novais, Thaís França, Vivian Navega Dias

E se você tentasse abrir os olhos?

 

TEXTOS DE APOIO

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO

O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 07 de Fevereiro de 1968, com o nome de Corpo de Baile Municipal. Em 1974 sob a direção Antonio Carlos Cardoso, a companhia assumiu o perfil de dança contemporânea que mantém até hoje. A partir daí tornou-se presença destacada no cenário da dança sul-americana, marcando época por inovar a linguagem e mostrar ao público um elenco afinado.

Em 25 de Setembro de 1981 passou a se chamar Balé da Cidade de São Paulo. A bem sucedida carreira internacional da companhia teve início com sua participação na Bienal de Dança de Lyon, França, em 1996. Desde então suas turnês europeias têm sido aclamadas tanto pela crítica especializada quanto pelo público de todos os grandes teatros onde se apresenta consagrando-a no cenário mundial da dança.

Desde 2001, a atuação do Balé da Cidade de São Paulo se estende também em programas de formação de plateia e de ações culturais paralelas, principalmente em mostras didáticas pela cidade de São Paulo, partilhando seu patrimônio artístico com a população da cidade.

A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e padrão técnico de seu elenco e equipe artística, atraem os mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais interessados em criar obras para seus bailarinos e artistas.

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